COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
FRANCA HOMENAGEM
Scarcela Jorge
FRANCA HOMENAGEM
Nobres:
Em tempo do imperialismo da Covid-19 é mesmo ardilosa em função das últimas grandes vozes da nossa música, que já venceu a tantos gigantes, seja por complicações de saúde; seja pelas dificuldades para ser reconhecido como um grande nome fora silenciada pelo invisível e indesejável oponente. Agnaldo Timóteo soma-se agora a um grande elenco do mundo artístico, que nos foi tirado daqui. No campo musical, poucos lhe disputavam o trono, em tema de música romântica. Como ele próprio se intitulava, era um dos maiores cantores românticos do Brasil. Modéstia(s) (ou seus excessos) à parte, a verdade é que da sua geração, poucos grandes ainda estão entre nós, embora não tenham o mais que merecido espaço que deveriam ter, nos programas de televisão, restando ao rádio compensar parte dessa injustiça. Mas quando olhamos para o presente e que essa geração vai-se indo, a sensação é de que a boa música vai-se acabando a cada partida. E quanto mais perquiro sobre os descaminhos que as canções foram tomando nas últimas décadas, mais sinto que os puros, verdadeiros e bons sentimentos nelas postos com tanto esmero e dedicação, estão sendo devorados pela supérflua e insossa sensação de um celibato sentimental. A “prova dos noves” é fácil de ser colhida. Basta ouvir, por exemplo, uma melodia, como Meu grito, que Roberto Carlos compôs e confiou para o vozeirão de Agnaldo eternizá-la, e sedimentar, com um sonoro incomum, sua voz. Naquela época, os pueris ouvidos, quando ainda em tenra idade, ouviram tão docemente melodias como essas, na lista que a figura paterna punha para tocar em casa, os ouvidos filiais aprenderam a distinguir canções de qualidade. Entretanto, há uma certeza nada estéril em tudo isso e de que esses artistas inscreveram seus nomes em mentes e corações; fizeram companhia aos que amam, por amor. A essas vozes supremas da música romântica, como a do saudoso Agnaldo, dedicamos esta homenagem.
Antônio Scarcela Jorge.
Em tempo do imperialismo da Covid-19 é mesmo ardilosa em função das últimas grandes vozes da nossa música, que já venceu a tantos gigantes, seja por complicações de saúde; seja pelas dificuldades para ser reconhecido como um grande nome fora silenciada pelo invisível e indesejável oponente. Agnaldo Timóteo soma-se agora a um grande elenco do mundo artístico, que nos foi tirado daqui. No campo musical, poucos lhe disputavam o trono, em tema de música romântica. Como ele próprio se intitulava, era um dos maiores cantores românticos do Brasil. Modéstia(s) (ou seus excessos) à parte, a verdade é que da sua geração, poucos grandes ainda estão entre nós, embora não tenham o mais que merecido espaço que deveriam ter, nos programas de televisão, restando ao rádio compensar parte dessa injustiça. Mas quando olhamos para o presente e que essa geração vai-se indo, a sensação é de que a boa música vai-se acabando a cada partida. E quanto mais perquiro sobre os descaminhos que as canções foram tomando nas últimas décadas, mais sinto que os puros, verdadeiros e bons sentimentos nelas postos com tanto esmero e dedicação, estão sendo devorados pela supérflua e insossa sensação de um celibato sentimental. A “prova dos noves” é fácil de ser colhida. Basta ouvir, por exemplo, uma melodia, como Meu grito, que Roberto Carlos compôs e confiou para o vozeirão de Agnaldo eternizá-la, e sedimentar, com um sonoro incomum, sua voz. Naquela época, os pueris ouvidos, quando ainda em tenra idade, ouviram tão docemente melodias como essas, na lista que a figura paterna punha para tocar em casa, os ouvidos filiais aprenderam a distinguir canções de qualidade. Entretanto, há uma certeza nada estéril em tudo isso e de que esses artistas inscreveram seus nomes em mentes e corações; fizeram companhia aos que amam, por amor. A essas vozes supremas da música romântica, como a do saudoso Agnaldo, dedicamos esta homenagem.
Antônio Scarcela Jorge.
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