COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Scarcela Jorge
NOVA-RUSSAS
DO BAÍRRISMO CONSEQUENTE
Em minha analise pessoal, sei que sou redundante nas minhas afirmações, embora, consciente e insistente na minha forma de ser. Neste ensejo, atendendo a solicitação do eminente Engenheiro Civil Carlos Azevedo Pontes, sobre elementos históricos de nosso território natal, (ele, novarrussenses nato,) meu contemporâneo de escola “Educandário Joao de La Salle” fundado e dirigido pelo Professor José de Albuquerque em 1964 onde cursamos o “admissão ao Ginásio” – 5º ano primário em conjunto com alguns colegas de turma, entre relembramos: Dr. José Airton Martins (in memoriam) chegando a ser Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal no Ceará, e no Rio de Janeiro, Benedito Torres de Melo, diretor executivo da Secretaria de Planejamento da Presidência da República no governo Sarney e outras personalidades em sua maioria que se destacaram no cenário político nacional, onde o educandário constituiu um celeiro destas personalidades. Outra personalidade em destaque no outro cenário: Francisco Têmio Mourão, o maior jogador de futebol nos anos 60 e dirigente de futebol em todos os tempos deste torrão natal, onde o orgulho dos que nasceram neste torrão se compactua de orgulho e mágoas ostentados pelos seus filhos naquela premissa “Santo de casa não obra milagres” texto bíblico referente ao próprio Jesus. Mas, todos em busca de afirmação e com o propósito de se instar para benefício comum de Nova-Russas. Azevedo sempre formula as suas atenções neste município e sempre buscou junto a minha pessoa sobre assuntos que diz respeito à história de nossa terra. Também buscamos na pessoa do historiador José Nilton Aragão e Melo, embora finque as suas raízes da localidade do Buracão, terra dos seus ancestrais no Distrito de Livramento no vizinho município de Ipueiras, chegou aqui quando menino que na verdade é um dos maiores novarrussenses firme pelo amor a nossa terra. Perguntado pelo Azevedo sobre os limites originários que constituiu a povoação: Dentro que tenho elementos em síntese, embora os historiadores se contradigam e se expressam na forma que lhe convir, admitimos, sejam até natural. Neste contexto: Respondendo ao ilustre contemporâneo-: Sobre os limites desta localidade, (Nova-Russas) foi limite entre os municípios de Tamboril e Ipueiras, cujas jurisdições paroquiais, (ainda era Igreja/Estado, o catolicismo era a religião oficial no Brasil) postava nas margens do Rio Curtume, situada hoje em referência da Ponte sobre o Rio Curtume, no presente denominada oficialmente de Luís de Gonzaga Abreu, um próspero comerciante e agropecuarista nos primórdios da década de 40. Por volta de 1911, a pequena localidade com a parceria da estrada de ferro, onde se constituía a Rede Viação Cearense – e depois federalizada; Rede Ferroviária Federal S/A teve um grande progresso, o vilarejo trouxe novos moradores em função das várias safras agrícolas onde o benefício foi empregado com a implantação de usinas de beneficiamento de algodão a sua principal fonte econômica, mamona, e outras culturas existentes na época. Em 1911, o então vereador, residente neste lugarejo, o Senhor Gregório Euclides Martins, baseado na legislação pertinente, “criou” o Distrito de Nova-Russas e delineou e ampliou os limites territoriais do distrito, em comum acordo com os municípios em destaque, “deslocando” das margens do Rio Curtume para o Rio Acaraú. Tão-somente foi transformado em município por lei estadual em 11 de novembro de 1922. No Estado Novo do governo absoluto de Getúlio Vargas, retornou a condição de distrito de Ipueiras promovido pelo interventor do Ceará Fernandes Távora em 1932, logo depois restaurado a município pelo plantonista interventor Carneiro de Mendonça, onde se deu novo ordenamento territorial agregando os distritos de Várzea Formosa, neste território, hoje, município de Poranga, em troca pelo distrito de São Pedro. Como a vida é ingrata pelas personalidades que beneficiaram eternamente por um feito ou outro. Sobre o interventor que restaurou a condição de município de Nova-Russas, o Capitão Carneiro de Mendonça, um interventor de plantão em virtude da instabilidade ditatorial do Estado novo do “Eu sozinho” do governo Vargas (coisa parecida no presente! Que está havendo a inversão de valores: na plenitude democrática que sempre experimentamos para que sejam atormentados por "forças anarquistas”, mas, em outros casos) há modo, até hoje não tem uma homenagem reconhecedora ou uma simples rua em termos de Nova-Russas e, ou, logradouro público ou um simples "quarteirão" um fato inusitado em termos mundiais por nominação, onde as ruas mudam de nome, em cada “quadra e ou quarteirão”, como troca de camisa por jogadores de futebol, se proliferou em homenagens aos honrados senhores que fosse vivos no teor de sua dignidade jamais permitiriam tamanha discrepância, que nos resta prejuízos para seus moradores na confecção das empresas junto ao CPMJ e tributações pertinentes. Desta forma o Ministério Público, a porta de manifestação da população, é o senhor fiel no conceito de fiscalizar a Leis, quando estão publicadas e de domínio público, mesmo antes da pandemia, sempre está deitado em berço esplêndido.
Antônio Scarcela Jorge.
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