segunda-feira, 19 de agosto de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 19 DE AGOSTO DE 2019

DESLOCAMENTO PARA CENTROS URBANOS

Nobres:
O acelerado processo de migração rural para os diversos centros urbanos acentuadamente na década de 50 (Séc. XX), em busca dos estudos e o emprego consequentemente em se afirmar profissionalmente. Parece que, no lugar de destruir as identidades regionais, a globalização tem na verdade produzido novas identificações “globais” e “locais”. Na realidade se estende como instrumento de reflexão social e sempre gerou o autoconhecimento que fundamenta a identidade “local”. No entanto contrastando todas as previsões feitas pelos deterministas tecnológicos, à era das telecomunicações não tem reduzido as grandes concentrações urbanas eis a razão do processo de deslocamento para os maiores centros, celeradamente, se tornou cultura dos costumes no país em qualquer determinação natural. Repetimos apesar da tecnologia de informação ter tornado a presença irrelevante na realização das atividades contemporâneas, as pessoas continuam sendo atraídas para os centros urbanos. Na verdade, as cidades adquiriram uma importância no cenário global que nunca tiveram antes. A nova infraestrutura tecnológica converteu o espaço mundial em um espaço relacional único, e o processo generalizado de internacionalização da produção e do consumo fez com que a cidade assumisse um novo papel no avanço global, convertendo-se em um dos atores primordiais do desenvolvimento do território. Assim, as cidades, que historicamente funcionavam como organizações locais a reboque do desempenho regional, passaram a desempenhar um protagonismo no desenvolvimento nacional. Entretanto, ao mesmo tempo em que a globalização provoca certa padronização sociocultural entre cidades distintas, observa-se também uma grande demanda pela diferença e pela singularidade do espaço urbano. O processo de globalização, na sua estratégia por nichos de mercado, tem explorado com frequência essa singularidade e, juntamente com uma espécie de “homogeneização global”, tem surgido um novo interesse pela especificidade local. A fixação do homem em outro lugar de origem traz um lastro de desenvolvimento urbanístico entre pessoas amolda a cultura e os costumes formaliza o habitar entre o fator positivo. Por outro lado provoca em consequência alusão negativo conforme determina o natural.
Antônio Scarcela Jorge.

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