COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
AFIRMATIVA À DEMOCRACIA
Nobres:
A
dilatação democrática estar sujeito a uma minúscula realidade, de um quase
nada: apenas da vontade das partes. Vontade de respeitarem a Constituição,
vontade de cumprirem as regras do jogo. Partes aqui são, essencialmente, o
governo e a oposição, cada uma com sua pretensão mais do que legítima, aquele,
de continuar no poder, e a outra, de inverter as posições e virar governo. O
essencial é que uma e outra queiram perseguir esses objetivos pelos meios
definidos na Constituição e somente por eles. Não queira o governo continuar no
poder, mas restaurando um golpe de Estado, como Getúlio fez em 37. Havendo essa
disposição interior tanto no governo quanto na oposição, a prática da
democracia continua. Não havendo, planejando o governo manter-se no poder por
outros meios, ou imaginando a oposição tomar o poder sem ser pela voz das urnas.
Essa vontade sendo reiterada especialmente pela esquerda lulista, anarquista,
bandoleiros por “excelência” por eles quando atalha a mentira. Entretanto a
sociedade ética vem afirmar e reafirmar ao longo das gerações, renovando-se
sucessivas vezes, vai causando uma cultura, um hábito, uma mentalidade geral, a
consciência, em todos os cidadãos, de que a democracia é mesmo o melhor dos
regimes desde que eliminados todos os outros. Então, um século de experiência
democrática, sem interrupções, dois séculos, três séculos, podem permitir
concluir que ali a democracia está consolidada, passou a ser instituição
nacional, convicção geral, modo de ser do país, esta é a sua consolidação e o
povo obviamente triunfarão em todos os aspectos.
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VERBETE INQUIETA
Ininterruptamente
na escuta
Nobres:
Ouvimos
no rádio, equívocos repetidos vária vezes em entrevista, por alguns
entrevistados. Por ser considerado com renome do intelectualismo local, ficamos
surpresos com “a linguagem” empregada em algumas entrevistas: - outra anomalia
é a expressão “papagaia” (Pessoa que repete o que ouviu ou leu, sem compreender
o sentido) rotineiramente está sendo criada!
Por
exemplo: – É ASSIM! – tornou-se moda no abecedário linguístico local, regional
e estadual. Ante desse questionamento podemos até “dizer”, alusivo na elocução dirigido
aos ouvintes que “A GENTE VAMOS” não é uma figura de sintaxe ( = silepse) em
que está subentendida a conceito de “nós” no coletivo “gente”. Não há dúvida de
que a ideia de “nós” está subentendida. O problema é o registro da fala em que
a expressão A GENTE VAMOS é usada. É uma concordância característica da
linguagem popular-vulgar.
É importante lembrar, no entanto, que qualquer concurso, inclusive os exames vestibulares, toma por base o uso culto da língua portuguesa. Pode me chamar de besta, como se expressou um dos intelectuais e endeusados daqui. Mas continuo com as minhas besteiras, não arredando o pé de um conceito pessoal e que serve “para outro orbe” que não seja o meu torrão natal.
É importante lembrar, no entanto, que qualquer concurso, inclusive os exames vestibulares, toma por base o uso culto da língua portuguesa. Pode me chamar de besta, como se expressou um dos intelectuais e endeusados daqui. Mas continuo com as minhas besteiras, não arredando o pé de um conceito pessoal e que serve “para outro orbe” que não seja o meu torrão natal.
Antônio Scarcela
Jorge.
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