sexta-feira, 22 de junho de 2018

EDITORIAL SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2018 (POSTADO ÀS 8: 34 H)

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge 

ADEQUADO ALERTA

Nobres:
A menos de uma hora mais uma vez, o Brasil põe o seu prestígio de único país pentacampeão mundial de futebol em risco, enfrentando, a Costa Rica às 9 horas e dia 27 deste mês, a Sérvia, às 15 horas. Apesar da maioria da torcida brasileira impera a desconfiança nos comandados de Tite é muito grande, mas as lições que os brasileiros jamais aprenderão as Copa de 2014, a segunda sediada em pleno território nacional, jamais permitirão que se subestimem os próximos adversários, todos dignos de serem respeitados. Recapitulando a história da Copa do Mundo surgida em 1930, idealizada pelo desportista Jules Rimet, então presidente da FIFA, sua maior aspiração era realizar um torneio que reunisse as seleções de todo universo, sonho que, em face das dificuldades para a travessia marítima da Europa para a América do Sul, afugentou a maioria das nações europeias, em seu lançamento. Apesar de todos seus esforços para consecução desse majestoso empreendimento só conseguiu reunir treze nações, entre as quais o Brasil, que, desde então, é o único país a participar de todas as competições, que teve como sede inaugural o Uruguai, país anfitrião que conquistaria, provisoriamente, a inédita taça, que só a partir de 1946, viria a ser batizada de Jules Rimet. A França e a Itália sediaram as próximas competições, respectivamente, em 1934 e 1938, tendo a seleção “azurra” conquistado ambos os certames, ficando na posse do  troféu, durante duas temporadas. Realizada com intervalos de quatro em quatro anos, em face da segunda guerra mundial, esteve suspensa durante doze anos, retornando em 1950, no Brasil, com final programada para o estádio do Maracanã, à época, recentemente construído e inaugurado com uma partida amistosa que reuniu o selecionado carioca e a paulista, antecedendo o evento futebolístico, considerado, desde então, o mais importante do mundo. (nesta data ainda não havia nascido). Acontecimento conhecido como “maracanaço” a história de uma derrota eterna, apesar das conquistas do Brasil, em 1958, 1962, 1970 (obteve a taça, definitivamente), 1994 e 2002, jamais foi esquecido. E, tão triste, quanto aquele 1950, foi a derrota para os alemães, em 2014, por 7 a 1, também, por ironia do destino, em território brasileiro. Desta razão mesmo conquistando no momento o inédito pentacampeonato, se tornou o vicio característico das personalidades futebolistas, e alguns aletas “de figulinas” querem impor o caráter dentro e fora de campo.
Antônio Scarcela Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário