COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
ADEQUADO ALERTA
Nobres:
A menos de uma
hora mais uma vez, o Brasil põe o seu prestígio de único país pentacampeão
mundial de futebol em risco, enfrentando, a Costa Rica às 9 horas e dia 27
deste mês, a Sérvia, às 15 horas. Apesar da maioria da torcida brasileira
impera a desconfiança nos comandados de Tite é muito grande, mas as lições que
os brasileiros jamais aprenderão as Copa de 2014, a segunda sediada em pleno
território nacional, jamais permitirão que se subestimem os próximos
adversários, todos dignos de serem respeitados. Recapitulando a história da
Copa do Mundo surgida em 1930, idealizada pelo desportista Jules Rimet, então
presidente da FIFA, sua maior aspiração era realizar um torneio que reunisse as
seleções de todo universo, sonho que, em face das dificuldades para a travessia
marítima da Europa para a América do Sul, afugentou a maioria das nações
europeias, em seu lançamento. Apesar de todos seus esforços para consecução
desse majestoso empreendimento só conseguiu reunir treze nações, entre as quais
o Brasil, que, desde então, é o único país a participar de todas as
competições, que teve como sede inaugural o Uruguai, país anfitrião que
conquistaria, provisoriamente, a inédita taça, que só a partir de 1946, viria a
ser batizada de Jules Rimet. A França e a Itália sediaram as próximas
competições, respectivamente, em 1934 e 1938, tendo a seleção “azurra”
conquistado ambos os certames, ficando na posse do troféu, durante duas
temporadas. Realizada com intervalos de quatro em quatro anos, em face da
segunda guerra mundial, esteve suspensa durante doze anos, retornando em 1950,
no Brasil, com final programada para o estádio do Maracanã, à época,
recentemente construído e inaugurado com uma partida amistosa que reuniu o
selecionado carioca e a paulista, antecedendo o evento futebolístico,
considerado, desde então, o mais importante do mundo. (nesta data ainda não
havia nascido). Acontecimento conhecido como “maracanaço” a história de uma
derrota eterna, apesar das conquistas do Brasil, em 1958, 1962, 1970 (obteve a
taça, definitivamente), 1994 e 2002, jamais foi esquecido. E, tão triste,
quanto aquele 1950, foi a derrota para os alemães, em 2014, por 7 a 1, também,
por ironia do destino, em território brasileiro. Desta razão mesmo conquistando
no momento o inédito pentacampeonato, se tornou o vicio característico das
personalidades futebolistas, e alguns aletas “de figulinas” querem impor o
caráter dentro e fora de campo.
Antônio Scarcela Jorge.
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