COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
DESORDEM NA SEGURANÇA
Nobres:
Os últimos governos do País se
padronizaram a não equação ou pelos menos minimizar ações que seria atribuição
pertinente de quem antes de assumir propõe soluções. Neste aspecto iriamos de
encontro no “ponto nevrálgico” que atinge todas as camadas sociais do Brasil, -
A SEGURANÇA - nesta questão se direciona a perda da vida de pessoas causadas
por homicídios. Por ano, mais de 62 mil brasileiros são vítimas de homicídio no
país. A taxa de mortalidade por violência é crescente e supera o de regiões
conflagradas, como a Síria, que há sete anos enfrenta uma guerra civil. Os
cortes no orçamento da cultura, do esporte, da educação e em de outras áreas
sociais não contribuem para mudar o caos que impera no campo segurança pública.
Além disso, o governo poderia explorar outras fontes para nutrir o orçamento dos
ministérios, a partir da redução de gastos com cargos comissionados, cartões corporativos,
auxílio-moradia, uso de jatinhos, entre as muitas regalias incompatíveis com
crise fiscal do país. Contribuição idêntica poderia ser dada pelo Congresso Nacional,
que consome mais de hum milhão de reais por dia, sem a contrapartida desejada
pela sociedade. As medidas no campo da segurança, até agora, foram improvisadas
diante do agravamento das crises. Faltam planejamento, política e ações
preventivas para o setor. Cada unidade da Federação tem a própria política, com
resultados pífios, e não há diálogo entre as instâncias de poder capaz de
definir estratégia para desmanchar as organizações criminosas e pacificar o
país. Não será o remanejamento de orçamento, com ampliação das restrições nas
áreas sociais que modificará este cenário. Ao contrário, quanto menor a oferta
de serviços sociais do Estado, maior será o aumento da criminalidade, sem ações
incisivas o País pode se transformar no caos.
Antônio Scarcela Jorge.
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