terça-feira, 5 de junho de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 5 DE JUNHO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

ENFIM A RESSURREIÇÃO

Nobres:
Entre as muitas preocupações levantadas pela greve dos caminhoneiros nos dez dias de paralisação, estiveram as menções à “intervenção militar”, que volta e meia surge como panaceia no debate público nacional, muitas vezes a partir de uma leitura equivocada do artigo 142 da Constituição Federal.  Recorremos em busca da realidade uma palavra que adeptos do petismo e do lulismo, patronais da bandalheira e da desordem, partidários da violência e da proteção a bandido de qualquer espécie, para recorrer as estatísticas oficiais. Embora levantamentos levados por vários institutos de opinião mostrem que os pedidos de intervenção eram minoritários nas interações sobre a greve em redes sociais, sua presença estava longe de ser desprezível. Segundo um relatório da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV, entre os dias 20 e 30 de maio, neste sentido houve manifestação cerca de milhões e quinhentos assinantes nas redes sociais em prol da intervenção militar. (Importante frisar que os levantamentos não consideram o WhatsApp.) Diante da crise amoral e institucional que impera neste País, a uma exceção, o lulista e o ideólogo anarquista Francisco Buarque de Holanda (há muito se sucumbiu na música)  por que só o Chico Buarque é feliz no Brasil? Talvez porque já não partilhe há tempos das angústias abaixo do Equador. Por aqui, pisa apenas para recarregar o saldo bancário em suas turnês. Afinal, o vinho francês e a casa em Paris constituem uma cara terapia. Mesmo assim, o compositor mantém seu tradicional hobby de enunciar asneiras políticas. Há pouco tempo, iluminou-nos afirmando que os principais problemas do país são o conservadorismo e a censura na educação. Segundo ele, o espectro fascista nos ronda. A saída? Resistência cultural, principalmente nos seus caríssimos shows. Como não ser feliz assim? Adora a anarquia, a corrupção, “ressuscitada” pelo condenado Lula e sua “cambada”.
Antônio Scarcela Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário