COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
ENFIM
A RESSURREIÇÃO
Nobres:
Entre as muitas preocupações
levantadas pela greve dos caminhoneiros nos dez dias de paralisação, estiveram
as menções à “intervenção militar”, que volta e meia surge como panaceia no
debate público nacional, muitas vezes a partir de uma leitura equivocada do artigo
142 da Constituição Federal. Recorremos
em busca da realidade uma palavra que adeptos do petismo e do lulismo,
patronais da bandalheira e da desordem, partidários da violência e da proteção
a bandido de qualquer espécie, para recorrer as estatísticas oficiais. Embora
levantamentos levados por vários institutos de opinião mostrem que os pedidos
de intervenção eram minoritários nas interações sobre a greve em redes sociais,
sua presença estava longe de ser desprezível. Segundo um relatório da Diretoria
de Análise de Políticas Públicas da FGV, entre os dias 20 e 30 de maio, neste
sentido houve manifestação cerca de milhões e quinhentos assinantes nas redes
sociais em prol da intervenção militar. (Importante frisar que os levantamentos
não consideram o WhatsApp.) Diante da crise amoral e institucional que impera
neste País, a uma exceção, o lulista e o ideólogo anarquista Francisco Buarque
de Holanda (há muito se sucumbiu na música)
por que só o
Chico Buarque é feliz no Brasil? Talvez porque já não partilhe há tempos das
angústias abaixo do Equador. Por aqui, pisa apenas para recarregar o saldo
bancário em suas turnês. Afinal, o vinho francês e a casa em Paris constituem
uma cara terapia. Mesmo assim, o compositor mantém seu tradicional hobby de
enunciar asneiras políticas. Há pouco tempo, iluminou-nos afirmando que os
principais problemas do país são o conservadorismo e a censura na educação.
Segundo ele, o espectro fascista nos ronda. A saída? Resistência cultural,
principalmente nos seus caríssimos shows. Como não ser feliz assim? Adora a
anarquia, a corrupção, “ressuscitada” pelo condenado Lula e sua “cambada”.
Antônio Scarcela
Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário