COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
A SOCIEDADE ESTÁ SACRIFICADA
Nobres:
Não precisamos ser especialistas
em economia já que pesa em nossos bolsos, a desastrada má gestão do atual
governo gerado pela falta de postura moral protegida por seus agentes corruptos
em todas as áreas de atuação que causa uma imoralidade explícita para sociedade
ética deste país e pressionada por um gigantesco rombo nas contas públicas aumentou
vários tributos sobre a gasolina, o álcool e o óleo diesel, que são
contribuições, ou melhor, obrigações e,
como tais, não são partilhadas com estados e municípios. Repetimos não há
necessidade entender de assuntos econômicos para instar o nosso bolso que é
prejudicado. O rombo nas contas vem do fato de que as receitas tributárias
caíram em razão da recessão econômica dos últimos anos, enquanto os gastos
continuaram subindo sistematicamente ano a ano. Da receita bruta total, o
governo deduz as transferências diretas (Bolsa Família, aposentadorias pagas
pelo Tesouro Nacional, subsídios etc.), resultando na receita líquida destinada
a pagar a folha de pessoal, os investimentos e o custeio da máquina
administrativa e dos serviços públicos. Depois de contabilizados todos esses
gastos sobram um saldo primário, que pode ser superávit ou déficit. Desde o
controle da inflação, com o Plano Real, em 1994, o governo tinha no superávit
fiscal primário uma das pernas do tripé da política econômica (superávit fiscal,
metas de inflação e câmbio flutuante). O superávit primário é necessário para
cobrir a despesa seguinte, que são os juros da dívida pública. Depois de
deduzidos esses juros, o que resta é o resultado nominal final, geralmente um
déficit. Se as contas pioram a tal ponto que o governo passa a ter déficit
primário, a saída é tomar empréstimos suficientes para cobrir o déficit mais os
juros da dívida, e é exatamente isso que vem acontecendo com as contas públicas
no Brasil. Além de elevar perigosamente a dívida pública, tal situação ameaça o
equilíbrio financeiro do governo e prejudica o crescimento econômico. O
exagerado tamanho do governo mostra que o capitalismo aqui só existe de maneira
parcial. A previsão de arrecadação com o aumento das obrigações tributárias
sobre os combustíveis mais agravados pela greve dos caminhoneiros, não é
brincadeira, é irresponsabilidade deste governo e dos seus aliados petistas,
assunto sobre o qual este governo vem fazendo um discurso estranho, eivado de
eufemismos econômicos e longe de revelar a verdadeira face do aumento de
tributos. É sabido que a transferência de dinheiro do setor privado (pessoas e
empresas) para o Tesouro Nacional diminui o consumo das pessoas e reduz os
investimentos das empresas; logo, o efeito sobre a demanda agregada e o produto
nacional é negativo. O efeito de aumentar os preços dos combustíveis em razão
do aumento dos tributos é rápido e direto, em decorrência do que vem a elevação
de preços de toda a cadeia produtiva. O governo vem fazendo afirmações
eufemísticas, como “esse dinheiro será aplicado no crescimento econômico” ou
“os recursos arrecadado vão melhorar a economia do país”. Algo de positivo
haveria se os R$ 10,4 bilhões servissem para reduzir sensivelmente o déficit
primário, o que não ocorrerá, pois o déficit deste ano está estimado em R$ 139
bilhões, rombo que tem conexão direta com o tamanho do déficit da Previdência Social
que infelizmente isenta os “tubarões corruptos” da previdência, que abona
transferências de recursos arrecadados para manipular setores que expressam a
intensa ladroagem que ainda assola o Brasil capitaneada pelo Temer, Lula e
bandos aliados no sentido de implantar uma ditadura, da anarquia que percebem a
séculos e que certamente serão derrotadas pelas forças da sociedade ética aqui
no Brasil.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário