COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
BRASIL
POLÍTICO, DÚBIO E EQUIVOCADO
Nobres:
O país respira atualmente pelo
desordenamento institucional onde “atassalha” a Constituição que é prioridade
para interesses dos entes poderes. Parece até que o país cumpre o que determina
a Constituição e por via seguinte a legislação eleitoral, que está
permanentemente aperfeiçoada a modo de resoluções e de acordo como seus reais e
oportunos interesses, agora mais grave com o facínora vim a comandar o Tribunal
Superior Eleitoral para as próximas eleições. É chegado acreditar que este ‘impudico’
a bem da sociedade, será destituído pelas imoralidades praticadas no seio da
justiça ou o Brasil continua “esmolambado”. Neste contexto, aludimos as campanhas
políticas antecipadas podem trazer danos para os seus protagonistas podem ferir
a legislação eleitoral, que as proíbe, e também ferir a sensibilidade do
eleitor, que diante de tantos problemas no dia a dia vê (pré) candidatos
tratando de algo que só vai acontecer dali a um ano. Mas nada disso impede que
elas aconteçam. Para escapar de possíveis punições, eles dizem que não estão
infringindo a lei, apenas participando de atos para os quais foram convidados. O
raciocínio exposto vem a propósito do fato de que estamos neste momento com uma
clara campanha antecipada. Por incrível que pareça, partindo da premissa que
não estivéssemos no Brasil, um condenado pela justiça, Lula, empreende a sua
campanha política pelo nordeste, em busca da Presidência da República, sem
programa de governo, como das vezes anteriores (1989 a 1998 derrotado
sucessivamente nestes pleitos e por duas vezes eleito – 2002 e 2006, cuja
temática de campanha – zombar do Juiz Sergio Moro, para PF e da Rede Globo,
como instrumentos de enganação para o povo ético e, realizando células para
distribuir em “clássicos comícios” alguns fechados, um dos quais, José
Guimarães, que escapou pela sempre rendida Assembléia Legislativa do Estado, onde dar
conferência sobre corrupção e ética, uma contradição no seu currículo político.
Lula não ocupa cargo público, e por isso tem mais liberdade de ação, em
que pese a ameaça de não poder ser candidato em caso de condenação em segunda
instância em algum dos processos nos quais é réu. Em um mundo ideal, campanhas
antecipadas não existiriam. No mundo real, a situação é diferente. Alguns
fatores as estimulam, e quando eles estão presentes a corrida eleitoral vai
para as ruas logo. Entre esses fatores estão vácuos de poder, rejeição popular
dos dirigentes, crise política com efeitos sobre indefinições de
candidaturas. No caso do Brasil, o presidente Michel Temer já disse que não
será candidato com isso, não há constrangimentos em integrantes de sua base se
declararem interessados no posto que ele ocupa. Do outro lado, temos o caso de
Lula lutando por sua sobrevivência política. Além disso, temos ainda o detalhe
de que a próxima campanha será mais curta que as anteriores, com menos recursos
e com a propaganda de rádio e TV sob limitações que tornam bem mais difícil, por
exemplo, a desconstrução dos adversários. Sem estabelecer juízos de valor sobre
o comportamento de A ou de B, o fato é que toda essa sofreguidão passa um pouco
a impressão de forças e personagens políticos lutando por ascensão, enquanto o
Brasil fica em nível lastimável.
Antônio Scarcela Jorge.
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