domingo, 17 de dezembro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 17 DE DEZEMBRO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
NEOLIBERALIS
MO EMPREGADO
NO BRASIL JAMAIS DARIA CERTO


Nobres:
Partindo da idéia dos adeptos do neoliberalismo por sinal tentado por mais de uma vez e, esse conceito vem agora com os tucanos em evidência, que o Brasil precisa reduzir o tamanho do Estado ao mínimo. O tema não é novo e já se apresenta de barbas grisalhas. Segundo os adeptos dessa teoria meramente reducionista, o Estado seria um paquiderme burocrático, sem mobilidade e ineficiente e, como tal, precisa ter suas tarefas limitadas a defender o patrimônio particular, dirimir contendas e distribuir o excedente, assegurando ao mercado a predominância sobre as demandas sociais. A pregação desconsidera aspectos humanos e soa como uma espécie de verdade definitiva. De quem compreende o dogma na economia como um conceito congelado, do lucro como a coisa mais importante, mesmo que com o sacrifício de milhões de pessoas. Na verdade essa pregação neoliberal exonera o setor privado de uma função social. Do fundamental espírito de solidariedade (princípio, aliás, insculpido nos artigos 1º e 5º - da Constituição). Ou seja, o que se postula é quase a volta do absolutismo, permitindo a pessoas o poder de estabelecer normas a si e de não obedecer outras além daquelas estabelecidas a si próprios. Isto porque “o republicanismo identifica a verdadeira liberdade na ausência de preponderância da vontade arbitrária de um homem ou de alguns homens. Todavia, infelizmente a concretização dessa ideologia teve início com a recente emenda constitucional (EC – 95/2016), que congela por 20 anos gastos públicos em educação, saúde, segurança e outros. No fundo, não pensam os que nisso crêem em preparar os jovens para o futuro. Educá-los, senão apenas transformá-los em consumidores. Mas é curiosa essa pregação neoliberal, principalmente quando seus adeptos, salvo exceções, são os mesmos que mais sugam o Estado e enriquecem as suas custas; que adoram as desonerações, os perdões de dívidas fiscais; que quase moram no BNDES, na SUDENE e outros entes de fomento. Advogam sempre a socialização dos seus prejuízos e a privatização dos lucros. Diferente de outras práticas no mundo jamais incentiva as universidades em suas pesquisas. Imaginei que essa política perversa de argumento falacioso. até as chamadas tecnologias “limpas”, passando pela indústria farmacêutica, o setor privado só aposta depois que o Estado ter feito todos os investimentos mais ousados e de maiores riscos. Talvez por isso, mitigando velhos e ortodoxos argumentos, o PSDB, em documento recente, espécie de diretrizes para o pleito de 2018, tenha dito que “o Estado no Brasil não dever ser máximo nem mínimo” Na real verdade, como criação do homem, o Estado existe para ele e deve obediência à Constituição que o conformou. Portanto, no caso do Brasil deve ter o tamanho necessário para atender às carências das populações mais necessitadas, fazendo valer o que preceitua o Inciso III, do art. 3º da CF, que impõe “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais, apoiamos isto.
Antônio Scarcela Jorge.

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