COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
NEOLIBERALIS
MO EMPREGADO
NO BRASIL JAMAIS DARIA CERTO
MO EMPREGADO
NO BRASIL JAMAIS DARIA CERTO
Nobres:
Partindo da idéia dos adeptos do
neoliberalismo por sinal tentado por mais de uma vez e, esse conceito vem agora
com os tucanos em evidência, que o Brasil precisa reduzir o tamanho do Estado
ao mínimo. O tema não é novo e já se apresenta de barbas grisalhas. Segundo os
adeptos dessa teoria meramente reducionista, o Estado seria um paquiderme
burocrático, sem mobilidade e ineficiente e, como tal, precisa ter suas tarefas
limitadas a defender o patrimônio particular, dirimir contendas e distribuir o
excedente, assegurando ao mercado a predominância sobre as demandas sociais. A
pregação desconsidera aspectos humanos e soa como uma espécie de verdade
definitiva. De quem compreende o dogma na economia como um conceito congelado,
do lucro como a coisa mais importante, mesmo que com o sacrifício de milhões de
pessoas. Na verdade essa pregação neoliberal exonera o setor privado de uma
função social. Do fundamental espírito de solidariedade (princípio, aliás,
insculpido nos artigos 1º e 5º - da Constituição). Ou seja, o que se postula é
quase a volta do absolutismo, permitindo a pessoas o poder de estabelecer
normas a si e de não obedecer outras além daquelas estabelecidas a si próprios.
Isto porque “o republicanismo identifica a verdadeira liberdade na ausência de
preponderância da vontade arbitrária de um homem ou de alguns homens. Todavia,
infelizmente a concretização dessa ideologia teve início com a recente emenda
constitucional (EC – 95/2016), que congela por 20 anos gastos públicos em
educação, saúde, segurança e outros. No fundo, não pensam os que nisso crêem em
preparar os jovens para o futuro. Educá-los, senão apenas transformá-los em
consumidores. Mas é curiosa essa pregação neoliberal, principalmente quando
seus adeptos, salvo exceções, são os mesmos que mais sugam o Estado e
enriquecem as suas custas; que adoram as desonerações, os perdões de dívidas
fiscais; que quase moram no BNDES, na SUDENE e outros entes de fomento. Advogam
sempre a socialização dos seus prejuízos e a privatização dos lucros. Diferente
de outras práticas no mundo jamais incentiva as universidades em suas
pesquisas. Imaginei que essa política perversa de argumento falacioso. até as
chamadas tecnologias “limpas”, passando pela indústria farmacêutica, o setor
privado só aposta depois que o Estado ter feito todos os investimentos mais
ousados e de maiores riscos. Talvez por isso, mitigando velhos e ortodoxos
argumentos, o PSDB, em documento recente, espécie de diretrizes para o pleito
de 2018, tenha dito que “o Estado no Brasil não dever ser máximo nem mínimo” Na
real verdade, como criação do homem, o Estado existe para ele e deve obediência
à Constituição que o conformou. Portanto, no caso do Brasil deve ter o tamanho
necessário para atender às carências das populações mais necessitadas, fazendo
valer o que preceitua o Inciso III, do art. 3º da CF, que impõe “erradicar a
pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais, apoiamos isto.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário