sexta-feira, 10 de março de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

‘SALADA CORRUPTA’ - OESTADO ROMPENTE E OS “BOBOS DA CORTE”

Nobres:
Enquanto alguns “sabidos otários” fingem que não vê, principalmente os militantes que não sabem o que é ideologia política, aqueles que “vivem preguiçosamente” em áreas rurais de assentamentos invadidos com a parceria de proprietários que tendem tão somente as “indenizações de propriedades falidas, estimando a ânsia da materialidade corrupta. Neste mesmo sentido a ação incisiva da força-tarefa da Lava Jato estimou em R$ 42 bilhões o prejuízo da Petrobras com propinas, superfaturamentos e fraudes em licitações, o que dá uma idéia do valor estratosférico dos contratos envolvidos. É neste ambiente que floresce o “capitalismo de compadres”, que se manifesta não apenas na corrupção pura e simples, mas também em aspectos mais “inocentes”, como o uso da política fiscal ou de bancos de fomento para privilegiar os “amigos do rei”. A Lava Jato está fazendo um trabalho fundamental para o país ao escancarar os esquemas de corrupção que dizimaram a Petrobras e afetaram outras estatais. Propostas como as Dez Medidas Contra a Corrupção têm a intenção de aprimorar o arcabouço legal brasileiro e combater a impunidade que, em muitos casos, ainda é a regra. Mas, ainda que a Lava Jato consiga a punição de todos os envolvidos, ainda que tenhamos leis melhores, se o Estado seguir inchado, continuará oferecendo inúmeras oportunidades para conluios e desvios nos quais não haverá bobo nenhum – à exceção, claro, do cidadão brasileiro. Neste contexto o grande corrupto do Brasil, Marcelo Odebrecht somados a centenas de políticos corruptos que manipulam o os poderes constituídos do Brasil de raríssimas exceções (obviamente de quem era a corrupta Dilma de que as “margaridas” o chamam Temer de golpista e que votaram nele nas últimas eleições presidenciais, fazendo o povo mais uma vez se passar por otário). Entre outras afirmações do empreiteiro mostram que dimensão ganhou, no Brasil, as relações entre governo e grandes empresas, expondo as entranhas do “capitalismo de compadres” que caracteriza nosso país. Marcelo Odebrecht fez de tudo, em seu depoimento, para minimizar a responsabilidade pelos atos de corrupção de que é acusado. Dizendo: - “Eu não era o dono do governo, eu era o otário do governo. Eu era o bobo da corte do governo”, afirmou-. - Em outras palavras, ele e a empreiteira só fizeram o que fizeram o que inclui a montagem de um “departamento de propina” dentro da empresa porque foram forçados a tal, porque o governo exigia os acertos para que a Odebrecht conseguisse bons e milionários contratos, que iriam para a concorrência caso a empreiteira não aceitasse entrar no jogo da roubalheira e do saque à Petrobras, e por isso a Odebrecht assumiu até mesmo projetos nos quais não tinha interesse. Se o Estado seguir inchado, continuará oferecendo inúmeras oportunidades para conluios e desvios Ora, o empreiteiro não tem como bancar o coitado quando as delações premiadas mostram que a Odebrecht tomou a iniciativa em diversas. São os corruptos, pobres militantes da religião lulista fazendo o povo se passar mais uma vez como otário.

Antônio Scarcela Jorge.

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