quinta-feira, 9 de março de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

O MECANISMO DA CORRUPÇÃO FLOREJA NO GOVERNO.

Nobres:
Diz à sociedade que o “Brasil está sem jeito” para instar o ajuste moral em que a sociedade tanto reclama. E há razões neste contexto diante do domínio dos políticos com tendências escusas para promover o atalho para prática corrupta não vem tão somente de empreiteiras e sim dos desvios orçamentários a cada ano se faz o vilão desse “desleixes”. O que vem acontecendo se tornou praxe nos últimos governos o Palácio do Planalto pretende com regra escusa adotar a mesma estratégia este ano e destravar as emendas no fim do primeiro semestre, data vista como ideal para aprovação das reformas. Ao todo, os 513 deputados e 81 senadores tiveram direito a apresentar R$ 15,3 milhões, cada, para o Orçamento deste ano, totalizando cerca de R$ 9 bilhões. “O governo tem um sistema de acompanhamento de votações no Congresso para saber o nível de divergência de cada parlamentar, e leva isso em consideração na liberação das emendas. Ele vai abrindo o caixa de maneira seletiva ao longo do ano.” Quando convém politicamente o governo autoriza o ministério responsável a dar andamento àquela emenda. Embora neguem e digam que cada pasta libera conforme julgar adequado, isso normalmente passa pela Casa Civil, pois tem cunho político e no ensejo a prática de usar as emendas como moeda de troca nas votações não é uma estratégia recente. “Isso não é exclusividade do Temer, do PT ou do PSDB. Vem, pelo menos, desde o governo de José Sarney, na década de 1980. As emendas são instrumento de barganha há anos. Não se discute o direito de o parlamentar ter dinheiro, mas no Brasil isso é visto como uma oportunidade de relacionamento entre Executivo e Legislativo”. O especialista lembra, ainda, que até 2015 a lei era mais favorável ao governo. Antes de tornarem as emendas individuais impositivas, era ainda mais grave. Chegava ao ponto, às vezes, de quase excluir o acesso da oposição a esse benefício. Agora, pelo menos, a postura política em relação ao Executivo não altera o montante aos quais os deputados têm direito. Diante da necessidade de aprovar medidas, isso pode não ocorrer, embora vivamos momento de economia de gastos ora anunciado pelo governo torna-se excrescência no domínio do erário.
Antônio Scarcela Jorge.

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