COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017.
Nobres:
De princípio ressalto que sou
católico desde do dia que nasci levado pelos meus pais a Igreja de Nossa
Senhora das Graças nesta cidade de Nova-Russas para ‘pia batismal’ momentos
hora depois do meu nascimento. Razões alheias a esta decisão foram de “foro íntimo”
e pouco interessa a sociedade. Faço esta alusão para expor o lançamento dessa
campanha a diversos oradores que na missa da noite de quarta-feira de cinzas aonde
sistematicamente vou a missa aos domingos e feriados santos. Sou assentado nas
homilias como princípio de fé cristã e católica. Neste sentido observei que a
campanha de 2017 também busca construír um novo paradigma econômico-ecológico
que atenda a todas as necessidades de todas as pessoas e famílias, respeitando
a natureza. Ela procura levar ao compromisso as autoridades públicas para que
assumam a responsabilidade social com o meio ambiente e a defesa dos povos oprimidos.
Nesta campanha, o objetivo é “cuidar da criação, de modo especial dos biomas
brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura
dos povos, à luz do Evangelho”. Neste aspecto todas as paróquias brasileiras e
entidades católicas, além de várias igrejas cristãs, estarão trabalhando a
temática da defesa da vida e da fraternidade que começou na Quarta-Feira de
Cinzas. A cerimônia das cinzas recordou que todos nós necessitamos de
conversão. “Convertei-vos porque o Reino de Deus está próximo” (Mt 3,2). A
nossa conversão passa também pelo respeito à criação de Deus, que é a pessoa
humana e a natureza. A Campanha da Fraternidade é um ato profético da Igreja na
proclamação da dignidade humana e na defesa de uma ecologia integral, em que a
pessoa e a natureza sejam respeitadas. É importante que nós nos unamos na busca
de um mundo melhor. Este é o nosso pleito.
Antônio Scarcela Jorge.
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