PARA AGRADAR O PODER EXECUTIVO O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS SE PRONUNCIA E AMEAÇA A SOCIEDADE BRASILEIRA. “É DURO TER UM INDIVÍDUO DESSE À FRENTE DO PODER LEGISLATIVO” – SEGUE A MESMA ROTA ESCUSA DO ANTECESSOR.
Sem reforma da Previdência, Brasil terá que cortar aposentadorias e aumentar impostos, diz Maia.
Para justificar necessidade de alterar regras previdenciárias,
presidente da Câmara disse que o país pode ser obrigado a adotar medidas de
austeridade semelhantes às adotadas por Portugal em 2010.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta
quarta-feira (8) que o Brasil terá que adotar medidas duras de austeridade como
cortar salários de servidores públicos e aposentadorias, além de elevar
impostos caso a reforma da Previdência não seja aprovada pelo Congresso
Nacional.
Ao chegar à Câmara nesta terça, o deputado saiu em defesa das mudanças
nas regras previdenciárias sugeridas pelo governo Michel Temer em conversa com
jornalistas.
Na entrevista, o parlamentar do DEM afirmou que os ajustes são
necessários e usou como exemplo o caso de Portugal que, recentemente, teve de programar
medidas de austeridade para reequilibrar as contas públicas.
Em 2010, o país europeu colocou em prática durante o governo do
socialista José Sócrates, um duro plano anticrise, que incluiu redução de
gastos, corte de salários de servidores públicos e aumento de impostos.
“Se a reforma previdenciária não for feita, nós vamos ter que fazer o
que Portugal fez. Isso aqui não é contra ninguém, o que o governo está fazendo
é a favor do Brasil. Portugal, quando o partido conservador assumiu o governo
com o estado português falido, tomou duas decisões com relação à previdência.
Na pública, cortou salários e aposentadorias dos servidores. No sistema
privado, aumentou impostos", disse Maia aos repórteres.
"Temos um caminho que é reformar agora sem cortar o salário e a
aposentadoria de ninguém”, complementou.
Bode na sala.
No Congresso, parlamentares têm dito que o governo federal colocou
“bodes na sala” no projeto da Previdência. Ou seja, parte dos congressistas
avalia que o Palácio do Planalto enviou pontos da matéria com teor mais
rigoroso do que o necessário para ter margem para flexibilizar algumas propostas
durante a tramitação do projeto no parlamento. Rodrigo Maia, entretanto, diz
que discorda dessa interpretação dos colegas.
“Não há bode na reforma da Previdência. O que há na Previdência
brasileira é um déficit de R$ 150 bilhões do regime geral e R$ 70 bilhões no regime
público”, enfatizou.
“Não vejo, por parte do governo, radicalização em ponto nenhum. Se mudar
a regra de transição e fizer uma escadinha, quem vai pagar a conta? É o
aposentado? Ou é o jovem, aumentando a taxação da Previdência? Alguém vai pagar
essa conta”, acrescentou Maia.
Para o presidente da Câmara, o Brasil só tem dois caminhos: ou não faz a
reforma e vê uma deterioração dos indicadores da economia, ou faz a reforma
agora “sem cortar o salário e a aposentadoria de ninguém”.
Fonte: G1 – DF.
COMENTÁRIO
NOS DÁ NOJO OUVIR DECLARAÇÕES SINTÉTICAS
DESSA PESSOA.
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