COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O
PAÍS ENIGMA
Nobres:
Na ocasião do último dia do
ano de 2017 evidenciamos analisar o
cenário político nacional, talvez o seu pior momento no que concerne à paz e à
harmonia social onde as negociatas são permanentes entre o Presidente Temer e o
Congresso Nacional em busca das propaladas reformas, muitas, sem sentido comum
com a participação de pelegos, políticos de má índole e os partidos políticos
que se utilizam do erário e abarrotam como células enlameadas de um sistema
corrupto jamais vista neste país. Ideologias à parte é nítida a falta de
governabilidade, gerada até, por indulto de natal contemplando todos os
marginais em espécie, em amplitude, para disfarçar de forma clara atingir “a
Lava Jato” que exerce o combate ao crime de colarinho branco estabelecendo “a
meã culpa” dessa organização “desorganizada” que por pronta intervenção da
justiça, STF amenizou esta situação caótica e imoral sobre todos os aspectos.
Foi ilógica em pintar de azul o que já se lhe mostra acinzentado. Continua a crise
política que é indutora de instabilidade econômica, apesar de ajustes na
economia com aplicação de um modelo que não atende a expectativa da população
de forma especial a classe média baixa que tem como direção as camadas sociais
do país. Ficamos pasmos com a paralisação do Governo, preso nas amarras da
política, sem encontrar saída para trilhar o caminho da gestão. Um país
enlameado pela corrupção enseja desassossego. E pior é que estamos de fato
nesta descida vertiginosa de aspecto moral. Por uma das razões o ex-presidente Lula
considerado um político de evidência transformou-se no maior corrupto do país
sendo até condenado pela justiça pela prática de ações desabonadoras a qualquer
marginal comum. Não se trata de gostar ou não gostar dele, aliar, como é que
podemos aceitar um elemento que revelou sua péssima índole foi apresentada para
sociedade que não acredita em mentiras, molecagem e roubalheira, espelha o
decesso do Brasil, até então considerado um país emergente. E parece que, num
efeito “dominó”, o nosso chão vai faltando, não somente pelo que aqui
expusemos, mas também por fatores supervenientes e inopinados, inimagináveis,
que começaram a nos rodear. Enfim, parece ser impossível esse desacerto que tomou
conta do Brasil e que as futuras gerações tomem conta e venha abater essa
imoralidade no momento em que “os bicudos se confraternizam".
Antônio Scarcela Jorge.