“Se as doações não estão acontecendo oficialmente,
pois estão sendo feitas por baixo dos panos, isso é muito pior, pois foge
completamente à fiscalização do controle dos órgãos fiscalizadores e do
conhecimento da sociedade". Eis porque o deputado João Ananias prefere e
defende o financiamento público de campanha. (DN)
STF CONDENA OS
CORRUPTOS
O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal
Federal, denominou o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) de "corrupto
passivo", convertendo-o em um beneficiário dos repasses de recursos
ordenados por Delúbio Soares, a mando do empresário Marcos Valério. Com isso,
os ataques do tucano José Serra contra o escândalo do mensalão tiveram pouco
efeito. Convém lembrar que, no dia 4 de junho, quando ainda estavam em fase de
montagem as coligações partidárias que disputam as eleições, neste ano, em São
Paulo, Serra fez uma recepção ao PR. Negociado com Valdemar da Costa Neto, o
entendimento acabou rendendo ao candidato tucano à Prefeitura paulistana uma
vantagem e um incômodo, ao mesmo tempo. Considero impensável admitir-se que
repasses efetuados dessa forma (...) “sejam harmonizáveis com o sério exercício
da função parlamentar dos beneficiários” Joaquim Barbosa
Ministro do STF. (O Globo – Rádios, TV jornais e Agência de Notícias vinculadas ao sistema)
Ministro do STF. (O Globo – Rádios, TV jornais e Agência de Notícias vinculadas ao sistema)
À véspera das eleições do dia 7, temos de lembrar: corroída pela subnutrição e pela fome, a população brasileira é absorvida pela subsistência, e abandona o destino do país nas mãos de uma minoria de políticos, mais preocupada com os próprios interesses, do que com a promoção do povo que representa. E o segredo para nos livrar desse tipo de gente é politização. Porque um povo politizado sabe que sua luta será sempre inútil se permanecer à margem do processo político. Precisamos aprender a velha lição de Carlos Lacerda: "Só um povo consciente de seus direitos espoliados pode se livrar de uma situação de iniquidade social numa democracia inoperante". Em outras palavras, saber votar é uma obra de apostolado cívico e jamais devemos nos deixar levar pelo lero-lero dos que praticam a arte de enganar um eleitorado inconsciente. (colunista do DN).
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