domingo, 16 de setembro de 2012

COMENTÁRIO



EVIDENCIAR NOSSA HISTÓRIA

Está na hora de rememorar as tradições, valores e históricos da nossa cidade. Nascemos aqui; no princípio da década de 50, espontaneamente fomos testemunhas dos mais marcantes acontecimentos da vida municipal. Se tornares ênfase natural de que vivemos alguns “contistas” decaem em contradições desacertos e inverdades de quem nunca presenciou e nem pesquisou os fatos. É circunstancial a causa.  Mesmo assim, essas “personagens” são veneradas pelo nosso povo e tachadas de intelectuais da história. Não quero com isso: dizer que está comigo à verdade. Mas a transcendente naturalidade dos acontecimentos não traz “enredos e nem remendos”. Como contestação não conhece as raízes do pretérito. Jamais bancará com situações anacrônicas e inúteis. Embora o nosso povo tenha como tradição da filosofia insídia. Porém existem pessoas que comungaram a história dessa terra testemunhada no período que nos “habitaram” e depõem as vivências pretéritas com exatidão. Destacamos eminentes figuras da intelectualidade moderna que vem contribuindo para afirmar e remontar à nossa história. De princípio: o historiador e acadêmico Juarez Leitão, membro vitalício e ex-presidente da Academia Cearense de Letras, uma personalidade em conviveu boa parte de sua juventude nas margens urbanísticas do Rio Curtume tendo por adoção esta terra que lhe serviu os momentos juvenis. O renomado jornalista Mario Pontes, filho de Nova-Russas, autor de várias obras literárias que uma das principais edições do seu renomado livro enfocou Nova-Russas, obra traduzida em muitos idiomas, principalmente nos continentais da Europa e Ásia. - Cícero Matos, novarrussense durante sua infância e juventude nesta terra e como muitos tiveram que sair para outras plagas por função natural, onde galgou status e se afirmou na vida como advogado, professor universitário e membro da OAB-RJ. Não quero fazer injustiça de forma nenhuma, aos fieis historiadores de Nova-Russas, que editaram obras a cerca do nosso torrão natal. Sabemos da existência de pessoas modesta com ricos conhecimentos para promover a nossa história, mas que ela passe com a sutileza de informações e que não sejam “destroçadas” que não venha somar outros intempestivos “destroços” éticos e morais tão evidenciados em nosso meio. Expresso na maneira repetitiva as causas que levaram no contexto subjetivo do que estimo no momento. A nossa cidade viveu um tempo mágico, dobrou a população, passou de subdesenvolvida a emergente, (em grau natural maior), mas contraditoriamente retrocedeu. Mesmo com a natural incorporação de milhares de cidadãos à terra ainda à cidade não experimentou ações de poder público. Tudo é origem especialmente no conceito dos políticos que não perceberam os desacertos provocados por eles mesmos. Dai se contempla o verdadeiro desleixe com a separação da população onde estas fontes são resultantes de um processo político decadente sem ética e sem moral, conjuntura, notada pela qualidade de atenção, em que se trata, caída pela população, confirmadas em dados eleitorais, que de maneira suposta, teve com resultados horrorosos e degradantes para sociedade. Existem várias razões para explicitar à “vontade popular”. Uma destas é pela falta de um projeto permanente que possa dar qualidade a população obviamente estabelecer o desenvolvimento da comunidade. Quanta contradição neste termo; falta de racionalidade! – O povo está atento a essas questões -. Precisamos efetivamente de um projeto (antes que restitua a moralidade política) como sendo um instrumento civilizatório que responda a esta questão. A falta de projeto encobre assimetrias entre o agente e induz o governo a pressões unilaterais e desproporcionais de interlocutores mais bem posicionados. A falta de projetos sempre ocasiona edificar obras ou programa superados em conceitos e oportunidade. Elaborar o projeto pressupõe-se definir conceitos e criar novas relações sociais econômicas e políticas. A falta deste para nosso município pode levar a danos irreversíveis, sobremodo que, antes de tudo procure abdicar das práticas imorais que há muito tempo e ainda se fazem presentes. O lógico seria deixar de ser mesquinho nas ações que nada eleva o nosso município. Sabemos que o eleitor “a mola metra” para estas ações em sua maioria é desprovido da racionalidade em dar capacidade para escolher os “engendravas” da política que será possível construir um novo cenário removendo elementos que nada contribuem para soerguer este município.
Antônio Scarcela Jorge

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