EVIDENCIAR
NOSSA HISTÓRIA
Está
na hora de rememorar as tradições, valores e históricos da nossa cidade.
Nascemos aqui; no princípio da década de 50, espontaneamente fomos testemunhas
dos mais marcantes acontecimentos da vida municipal. Se tornares ênfase natural
de que vivemos alguns “contistas” decaem em contradições desacertos e
inverdades de quem nunca presenciou e nem pesquisou os fatos. É circunstancial
a causa. Mesmo assim, essas
“personagens” são veneradas pelo nosso povo e tachadas de intelectuais da
história. Não quero com isso: dizer que está comigo à verdade. Mas a
transcendente naturalidade dos acontecimentos não traz “enredos e nem remendos”.
Como contestação não conhece as raízes do pretérito. Jamais bancará com
situações anacrônicas e inúteis. Embora o nosso povo tenha como tradição da
filosofia insídia. Porém existem pessoas que comungaram a história dessa terra
testemunhada no período que nos “habitaram” e depõem as vivências pretéritas com
exatidão. Destacamos eminentes figuras da intelectualidade moderna que vem
contribuindo para afirmar e remontar à nossa história. De princípio: o
historiador e acadêmico Juarez Leitão, membro vitalício e ex-presidente da
Academia Cearense de Letras, uma personalidade em conviveu boa parte de sua
juventude nas margens urbanísticas do Rio Curtume tendo por adoção esta terra
que lhe serviu os momentos juvenis. O renomado jornalista Mario Pontes, filho
de Nova-Russas, autor de várias obras literárias que uma das principais edições
do seu renomado livro enfocou Nova-Russas, obra traduzida em muitos idiomas,
principalmente nos continentais da Europa e Ásia. - Cícero Matos, novarrussense
durante sua infância e juventude nesta terra e como muitos tiveram que sair
para outras plagas por função natural, onde galgou status e se afirmou na vida
como advogado, professor universitário e membro da OAB-RJ. Não quero fazer
injustiça de forma nenhuma, aos fieis historiadores de Nova-Russas, que
editaram obras a cerca do nosso torrão natal. Sabemos da existência de pessoas
modesta com ricos conhecimentos para promover a nossa história, mas que ela
passe com a sutileza de informações e que não sejam “destroçadas” que não venha
somar outros intempestivos “destroços” éticos e morais tão evidenciados em
nosso meio. Expresso na maneira repetitiva as causas que levaram no contexto
subjetivo do que estimo no momento. A nossa cidade viveu um tempo mágico, dobrou
a população, passou de subdesenvolvida a emergente, (em grau natural maior),
mas contraditoriamente retrocedeu. Mesmo com a natural incorporação de milhares
de cidadãos à terra ainda à cidade não experimentou ações de poder público. Tudo
é origem especialmente no conceito dos políticos que não perceberam os
desacertos provocados por eles mesmos. Dai se contempla o verdadeiro desleixe com
a separação da população onde estas fontes são resultantes de um processo
político decadente sem ética e sem moral, conjuntura, notada pela qualidade de
atenção, em que se trata, caída pela população, confirmadas em dados eleitorais,
que de maneira suposta, teve com resultados horrorosos e degradantes para
sociedade. Existem várias razões para explicitar à “vontade popular”. Uma
destas é pela falta de um projeto permanente que possa dar qualidade a
população obviamente estabelecer o desenvolvimento da comunidade. Quanta
contradição neste termo; falta de racionalidade! – O povo está atento a essas
questões -. Precisamos efetivamente de um projeto (antes que restitua a
moralidade política) como sendo um instrumento civilizatório que responda a
esta questão. A falta de projeto encobre assimetrias entre o agente e induz o
governo a pressões unilaterais e desproporcionais de interlocutores mais bem
posicionados. A falta de projetos sempre ocasiona edificar obras ou programa
superados em conceitos e oportunidade. Elaborar o projeto pressupõe-se definir
conceitos e criar novas relações sociais econômicas e políticas. A falta deste para
nosso município pode levar a danos irreversíveis, sobremodo que, antes de tudo
procure abdicar das práticas imorais que há muito tempo e ainda se fazem
presentes. O lógico seria deixar de ser mesquinho nas ações que nada eleva o
nosso município. Sabemos que o eleitor “a mola metra” para estas ações em sua
maioria é desprovido da racionalidade em dar capacidade para escolher os
“engendravas” da política que será possível construir um novo cenário removendo
elementos que nada contribuem para soerguer este município.
Antônio
Scarcela Jorge
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