Petistas negam compra de
voto e atacam Supremo
Parlamentares petistas usaram ontem a tribuna do
Congresso para atacar o Supremo Tribunal Federal pelo julgamento. Parlamentares petistas usaram ontem a tribuna do
Congresso para atacar o Supremo Tribunal Federal pelo julgamento do mensalão.
Eles rebateram a tese defendida pelo relator do processo, ministro Joaquim
Barbosa, de que houve compra de votos. Fizeram ainda protestos contra a revista
Veja e o publicitário Marcos Valério pela reportagem na qual o operador do
esquema implicaria o ex-presidente Lula. Já os oposicionistas aproveitaram para
cobrar explicações de Lula. Secretário de Comunicação do PT, o deputado André
Vargas (PR), classificou como "risco para a democracia" o fato de o
julgamento ser transmitido ao vivo pela TV. "É um risco ter um julgamento
online, um Big Brother da Justiça, onde questões técnicas nem sempre são
levadas em conta e há tentativa de linchamento moral de pessoas e
partidos." O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), foi outro a
protestar. "Não vamos aceitar essa ideia de que deputados do PT compraram
ou venderam votos." Os ataques se dirigiram também à Veja e Valério.
"Todo mundo sabe que o presidente Lula jamais se reuniu com esse senhor,
jamais falou com esse senhor", disse Tatto. O tema foi debatido também no
Senado. Jorge Viana (PT-AC) desafiou Valério a falar o que sabe e disse que não
será aceito "golpe" contra o PT. "Temos que deixar bem claro
aqui hoje: golpe, não! A elite brasileira tem todo o direito de criticar, os
setores da mídia que não gostam do modelo petista de governar. Não tem
problema. Só não vale golpe." A oposição também abordou o assunto do
mensalão. O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), disse que as acusações
de Veja precisam ser investigadas e destacou que a compra de votos foi
confirmara pelo relator no STF. O líder tucano no Senado, Álvaro Dias (PR),
disse que Lula mantém um "silêncio ensurdecedor" sobre a acusação de
Valério e afirmou que o mensalão mineiro também precisa ser julgado, "se é
que ocorreu".
COMENTÁRIO:
MAIS UM "PICADEIRO" PROMOVIDO POR integrantes de uma agremiação partidária, antes de credibilidade ideológica. - NO PARLAMENTO - FAZER A SOCIEDADE DE "IMBECIL" É A REGRA DESSE "COLEGIADO" DE "REPRESENTAÇÃO POPULAR"
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