sexta-feira, 14 de setembro de 2012

COMENTÁRIO



CORRUPÇÃO CORRIQUEIRA

A contrafação se alojou em quase a totalidade de segmentos da política brasileira, espalhou e contaminou o país estando imbuído nos demais setores esse grande mau. O “câncer imoral”, nomeadamente da forma qualificada e que seus agentes, arrazoam sobre o tema com despudor e que consideram perfeitamente “normais” a mote, que a exigência de habilitação no serviço público é acessada por qualificação escusas de seus agentes. Ser “maquiavelista” é experiência, a achaque. Por esta razão algumas perguntas nos “atacam” naturalmente no sentido de adentramos em questionamentos. Vai desaguar na corrupção praticada nas camadas pluralísticas dos políticos de nosso país, crescente nas últimas décadas? Porque o Congresso Nacional, na prática aboliu as cassações de mandato eletivo como forma de punir os transgressores? Idêntica atitude tomaria aos estados e municípios? - Assembleias Legislativas dos Estados apreciam vetos e deliberam contrário aquilo que definiu: jamais se posicionaram contrários aos governadores e se portam como subservientes ao governo para não macular seus interesses de cooperação. E as Câmaras Municipais? – ora, cassaram alguns mandatos de gestores quase todos de feitio incontestável. Entretanto algumas no sentido de preservar interesses de uma “banda apodrecida” despontada através das ações que a sociedade tem vivenciado. Nesses municípios são notórias a formação de coalizão de partidos para dar sustentação aos governos para se aquinhoarem do poder na intenção de promover o fortalecimento de outras bases corruptas. Os lobbies corruptores continuam cooptando parlamentares. A sanção social é uma forma eficiente para se coibir a corrupção. As possíveis respostas sinalizam de que a corrupção momentânea está mais rasteira e que a classe política se apresenta com o perfil mais vulgar. Esperamos que o exercício democrático dos últimos anos tenha funcionado como forma de aperfeiçoamento civilizatório – o STF têm dado provações incontestáveis, estimula mais ainda os avanços nos direitos da sociedade e de uma melhor visão social. Mas é evidente que a vulgaridade moral em boa parte da classe política ainda perdura. Nossa expectativa é que o país de forma existencial os estados e municípios, com uma população mais exigente, demandará melhores representantes num futuro já muito próximo. Com certeza, temos muito que caminhar para o bom combate às maldades sociais que prevalecem nas nossas instituições. Político sem princípios; riqueza sem trabalho; prazer sem consciência; conhecimento sem caráter; coisa sem moral; ciência sem humanismo; religião sem sacrifício e, direito sem responsabilidade. Mas o que pesa é um desses princípios; - é de base. - O eleitor-: deixar de ser parceiro do político corrupto em toda sua intensidade deveria moldar-se por “corretos” e exceções de políticos que nos legaram experiência e ensinamentos. O básico de um povo é investir para transformação dos costumes e consequentemente da nossa cultura que é perfeitamente mutável. Só há um atalho para se firmar na consciência de cada um. Valorizar a Educação e tentar caminhar com a Justiça que terá a incumbência de transformar à sociedade política em vez dos caráteres que transparecem imutáveis.
Antônio Scarcela Jorge.

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