segunda-feira, 14 de junho de 2021

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2021 (POSTADO ÀS 16:48 H)

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
VÍCIO PERMANENTE
 
Nobres:
É evidente como cidadão conciso de seus direitos e deveres que ainda hoje se esteia pelo desejo de me expressar com liberdade, conforme ditames da Constituição e por esta razão, volto a afirmar a crítica pelos “dois lados” e não pelo “estrábico” das esquerdas canalhas no sentido de apropriar-se em comum desse segmento orquestrado, enfim, não sou direita e nem de esquerda, sou de direito, meu senso crítico quando necessário, faço tanto o governo e oposição, ou pior; os inimigos em especial do governo atual. No entanto tem a sido prática, ao longo da história do Brasil, o confisco de recursos da população através de remuneração da dívida pública abaixo do que foi a inflação medida. Com isso, os governos conseguem reduzir suas dívidas em proporção ao PIB e à carga tributária, que incide sobre o valor nominal do PIB. O governo Dilma, que foi o segundo a utilizar mais esse tipo de recurso desde 1995, o fez em apenas 15,6% dos meses. Além do chamado imposto inflacionário, o governo atual também tem se beneficiado da inflação pela defasagem da tabela de imposto de renda e a tributação da correção monetária dos ativos financeiros das pessoas e empresas. Parte dos juros e dividendos, que apenas corrigem seu valor monetário e não representam renda efetivamente, é tributada em qualquer espécie. Pode se dizer que esse tipo de pilhagem, de certa forma, se tornou a prática de todos os governos, e a esquerda trapalhona desconhece esta prática, quando que mais surrupiou na era corrupta do lulismo. Os governos estaduais e municipais, por sua vez, seguem com suas políticas de não pagar dívidas com os seus fornecedores e deixar que a justiça às force a se transformarem em precatórios. A partir daí, de forma imoral, ainda se acham no direito de negociar os valores devidos, conseguindo redução das dívidas através de coação de microempresários já em dificuldades pelo não recebimento do que era devido no prazo correto. Com tais práticas, os governos estaduais e municipais somam-se ao governo federal nas suas práticas salteadoras. Somente pela remuneração a juros reais negativos da dívida mobiliária federal já existente em janeiro de 2019, o atual governo confiscou até maio deste ano mais de R$ 97,7 bilhões de reais. Como a dívida pública aumentou desde então, esse valor foi ainda maior. Isso representa 6,66% da receita total da União, em 2020. Com as tributações sobre o que deveria ser correção monetária, pode se estimar que esses ganhos com a inflação devam ter atingido valores acima de R$ 100 bilhões. Ou seja, o atual governo tem se especializado em recorrer a práticas bandidas para não promover os ajustes fiscais necessários e promover gastos ineficientes. Esses ganhos justificam a não preocupação dos governantes com a inflação elevada que temos hoje. Entre maio de 2020 e de 2021, a inflação medida pelo IPCA atingiu 8,06%. Isso é patamar para fazer inveja até a Dilma Rousseff, que teve inflação média no seu governo de 7,39%. Mas, o nosso conceito é de forma transparente se colocar o censo crítico por todas as vertentes: Porque os canalhas das esquerdas principalmente os jornais do nordeste se esquecem desta premissa.
Antônio Scarcela Jorge.

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