COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
A TERCEIRA VIA
Nobres:
Ampliaram-se, embora ainda longe de amadurecerem, as propostas partidárias e de outros setores influentes, com observadas à construção de uma terceira via eleitoral para a presidência da República em 2022; de forma que o eleitorado não seja condenado a se manifestar e votar em um dos dois candidatos, que já têm trabalhado em clima de polarização de expectativas, o que é útil para ambos. A rota de uma alternativa é a primeira razão, mas é desejável que não seja a única, porque não basta que o terceiro seja apenas político de longas jornadas ou que saiba falar mal os adversários. É preciso que, como novidade, anime a nação com novas ideias, inove nas práticas políticas, ser um estadista, acima de tudo. A terceira candidatura à presidência não poderia estar restrita a uma rota de escape, variante para quem não se compraz em transitar nas vias preferenciais; os brasileiros que consideram algumas figuras manjadas já não têm bagagem para voltar ao poder, e ambos chegando às urnas arranhadas e sangrando nas lutas que eles e seus adeptos têm travado com virulência cada vez maior. Enganam-se, portanto, os que consideram que o terceiro, candidato, venha ele de onde vier, basta ser contra Bolsonaro, contra Lula ou quem a este o PT, ativo ainda no poder graças o “pseudo” estado de plenitude democrática vier substituir. O ideal é que haja uma proposta alternativa, não se pode desconhecer. Caso contrário, além de se ter o eleitorado gessado em duas candidaturas, uma parcela da população votante vai correr para os votos nulos e brancos, que, se chegarem a uma dimensão significativa, podem comprometer a legitimidade representativa de quem ganhar o novo mandato. Em últimas eleições, já foi possível contabilizar apreciáveis contingentes do abstencionismo, que, somado aos votos não computados, expõe a chaga de a sociedade descrente com os políticos. Porque, não raro, o cidadão aproveita a eleição para, injustamente, condenar a vala comum à política e os maus agentes que dela se convêm; reiteramos a nossa indagação.
Antônio Scarcela Jorge.
Scarcela Jorge
A TERCEIRA VIA
Nobres:
Ampliaram-se, embora ainda longe de amadurecerem, as propostas partidárias e de outros setores influentes, com observadas à construção de uma terceira via eleitoral para a presidência da República em 2022; de forma que o eleitorado não seja condenado a se manifestar e votar em um dos dois candidatos, que já têm trabalhado em clima de polarização de expectativas, o que é útil para ambos. A rota de uma alternativa é a primeira razão, mas é desejável que não seja a única, porque não basta que o terceiro seja apenas político de longas jornadas ou que saiba falar mal os adversários. É preciso que, como novidade, anime a nação com novas ideias, inove nas práticas políticas, ser um estadista, acima de tudo. A terceira candidatura à presidência não poderia estar restrita a uma rota de escape, variante para quem não se compraz em transitar nas vias preferenciais; os brasileiros que consideram algumas figuras manjadas já não têm bagagem para voltar ao poder, e ambos chegando às urnas arranhadas e sangrando nas lutas que eles e seus adeptos têm travado com virulência cada vez maior. Enganam-se, portanto, os que consideram que o terceiro, candidato, venha ele de onde vier, basta ser contra Bolsonaro, contra Lula ou quem a este o PT, ativo ainda no poder graças o “pseudo” estado de plenitude democrática vier substituir. O ideal é que haja uma proposta alternativa, não se pode desconhecer. Caso contrário, além de se ter o eleitorado gessado em duas candidaturas, uma parcela da população votante vai correr para os votos nulos e brancos, que, se chegarem a uma dimensão significativa, podem comprometer a legitimidade representativa de quem ganhar o novo mandato. Em últimas eleições, já foi possível contabilizar apreciáveis contingentes do abstencionismo, que, somado aos votos não computados, expõe a chaga de a sociedade descrente com os políticos. Porque, não raro, o cidadão aproveita a eleição para, injustamente, condenar a vala comum à política e os maus agentes que dela se convêm; reiteramos a nossa indagação.
Antônio Scarcela Jorge.
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