quinta-feira, 17 de junho de 2021

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2021

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
BRASIL DE CONTRADIÇÕES NATURAIS
 
Nobres:
Os grupos corruptos internacionais com atuação no Brasil sob as “bênçãos” não sei de quem é um mistério a quem possa interessar indo até dos governos padrão do Brasil, um caso similar no mundo todo aqui não tem esquerda, centro e direita, são ocasionais e espertos, acompanhado dos seus pupilos; governadores e prefeitos, ontem na no PDS e hoje são petistas convictos numa alusão de enganar o povo em especial nos pequeníssimos municípios cearenses onde o tem, sim, o partido oligárquico. Por vez em grande escala voltamos a discorrer aos grandes grupos corruptos internacionais no intuito de apagar o passado de corrupção e superfaturamento do principal grupo empresarial apanhado na Operação Lava-Jato. A Odebrecht o símbolo da pandemia e da praga nacional subserviente ao sistema de governo tanto quanto sem eles, sem distinção e cor política partidária. Aqui no Brasil não há sobrevivência de safados qual seja ter a “qualidade” de partidos políticos sem eles não sobrevivem, até por que existe mais de meia centena de partidos políticos, eis a razão de tudo. Vale lembrar que, além dos governos do Brasil, Estados Unidos e Suíça, a Odebrecht fez acordos de leniência (com confissão de culpa e pagamento de multas pesadas) com o Peru, Panamá, Colômbia, Equador, Guatemala e República Dominicana. E também com a Petrobras e a Eletrobrás, AGU, CGU, Banco Mundial e BID. Mesmo tendo vendido vários ramos de negócios e encolhido o contingente em mais de 50%, o grupo ainda emprega 35 mil funcionários, operando nas atividades de engenharia e construção (através da Odebrecht Engenharia e Construção), de petroquímica (Braskem), na exploração de petróleo e gás (Ocyan), na indústria sucroalcoleira (agora com participação menor ativo), na Odebrecht Transportes e Participações (privatizações de aeroportos, estradas, portos e ferrovias) e em empreendimentos imobiliários (OR). Fundada em 1944, sucessivamente ocupada pelos antecessores da família e chegou para o atual dirigente Marcelo Odebrecht, em cujo colo estourou o escândalo do petrolão, em 2014/15, Levando-o à prisão. Hoje cumpre pena em regime semiaberto, em São Paulo. Os importantíssimos detalhes as empreiteiras e empresas de construção e padeceram antes, da introdução da correção monetária, em 1964, pois os custos das obras subiam com a inflação e nem sempre eram atualizados. Muitas ficaram pelo caminho. Mas a correção não diminuiu velhas práticas: preços baixos para ganhar a concorrência e negociações de aditivos posteriores. De preferência, em contato direto com os governantes. Caiu nas graças do general Geisel (quando presidia a Petrobras) e ampliou o leque de obras durante o seu governo e nos que o sucederam: Figueiredo, Sarney, Collor/Itamar Franco, FHC, Lula e Dilma, quando foi apanhada na Lava-Jato. Porrisso que santíssimos do STF literalmente debelaram esta operação trazendo em volta o simbolismo da corrupção e da política brasileira promovendo uma anistia parcial. ETA Brasil de “deteriorados” para não expressar o que desejamos.
Antônio Scarcela Jorge.
 

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