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RIO
Scarcela Jorge
PARTIDOS SEMPRE DOMINADOS PELAS OLIGARQUIAS
Nobres:
No Brasil onde as ações corruptas sempre tiveram em evidência em função
do profissionalismo político infectados por marginais comuns que se tornam
autoridades seria natural que todas as organizações tenderiam a se tornar
oligárquicas consequentemente se mover em função dos interesses de quem domina.
Considerando as originalmente democráticas o sistema partidário brasileiro
virou um ‘case’ de confirmação. Regado por um Fundo Eleitoral de dois bilhões e
quatrocentos milhões e por um Fundo Partidário de novecentos e cinquenta e nove
milhões de reais e o pior para os agentes de domínio deste nefasto sistema de
ladroagem como é natural é legal no Brasil! Onde o ímpeto de bandidagem impera
em todos os sentidos, o melhor para os caciques oligárquicos, porém, muitos
desses partidos sequer elegem diretórios estaduais ou municipais. Mantêm
comissões provisórias nomeadas ‘ad eternum’ pelos caciques. Partidos que andam
numa pasta debaixo do braço dos seus donos. Burocratas que vivem às custas
desses fundos. Com salários e penduricalhos. Contratando serviços de protegidos
e familiares. ‘Com dinheiro público, porque ‘a democracia tem custos’. Esses
incentivos explicam por que o país tem mais de trinta e cinco partidos, sem que
tenhamos tantas ideologias. Fundar um partido virou um grande negócio. Não
espanta que o cidadão comum esteja tão distante dos nossos partidos. As
insatisfações explodem em sentimentos anti-establishment e antipartidos. E aí
os populistas, de vários matizes, aproveitam-se desses ressentimentos.
Apresentam-se como líderes que entendem “de verdade” as aspirações do político.
O poder é natural corrompedor neste “abençoado Brasil”. Pessoas que se
iniciaram com a melhor das intenções, não raramente degeneram. A ação política
passa a ser vista como a disputa pelos aparelhos. Como um fim em si. Mesmo que
sob o manto de belos slogans e proclamações retóricas. Não por acaso, o debate
programático é o primeiro sacrificado. Sem participação real de suas bases e
sem capacidade de pensar inovadoramente e os partidos vão se perdendo
relevâncias. Essa leniência com os partidos burocratizados e com seus líderes
populistas e caudilhos tem raízes em nossa relativização da democracia. “Defendo
a democracia, mas...”. Uma visão instrumental da democracia, complacente com a
violação das leis. Desde que nos favoreça cometida pelos nossos líderes. Nesse
quadro diabólico, os partidos transmudam-se em aparelhos de chefes e burocratas
que os utilizam para se reproduzir. Como se a disputa pelo poder, natural da
política, não fosse para realizar objetivos coletivos. mas, sim, para perpetuar
privilégios de oligarquias partidárias. Mesmo no atual contexto, tão diverso, o
país vai reproduzindo a triste sina da América Latina. Eternamente buscando
caudilhos e líderes populistas especialmente as esquerdas diabólicas que
estiveram no poder e não saber “usar o remédio da sensatez”. Estavam com a bula
nas mãos, queriam o remédio como produção tão somente aproveitar o povo usando o
povo. Entretanto as mídias, a diversidade sexual uma liberdade contrária aos
ensinamentos e fundamentados na bíblia sagrada que é contraditoriamente apoiada
pelo clero nas religiões tradicionais, a mídia parcial, segmentos dos poderes do
estado brasileiro.
Antônio
Scarcela Jorge.
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