COMEN-
TÁRIO
Scarcela Jorge
EPISÓDIO ALVITANTE
Nobres:
Nunca se
imaginou que o Brasil encontrasse num estágio deprimente e desordenado cujo
Supremo se transformasse em combate direccionalmente o Presidente da República
Rasgando tudo que se elegia aquilo que se presumia ser “o guardião” da
Constituição. Num vai e vem de contradições e os mais devidos interesses
formando um picadeiro, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal
(STF), ministro Edson Fachin, revogou a liminar do presidente da Corte, Dias
Toffoli, que obrigava a operação a fornecer todas as informações das forças-tarefa
à Procuradoria-Geral da República (PGR). As brigas entre “compadres” é uma
história sem credibilidade perante a sociedade. Numa encenação vitoriosa para
gerar problema é que o banco de dados já tinha começado a ser copiado. A
decisão, contudo, tem efeito retroativo, o que impede que a PGR de usar as
informações. Como a liminar de Fachin é monocrática, caso o procurador-geral
Augusto Aras queira reverter à medida, ele precisa recorrer para tentar levar o
caso à 2ª turma da sacanagem do STF (que Fachin faz parte) ou ao plenário do
STF. Esses “figurões” vêm acompanhando de perto a queda de braço entre as
forças-tarefa da Lava Jato e a PGR, que tem ministros do STF pró e contra a
Lava Jato. Alguns políticos aproveitadores por lastima “embarcaram” no embalo
para reforçar as críticas feitas por Aras à operação. É o resumo cotidiano
vivenciado por atos desconcertantes por pandemias de vírus e politiqueiras que
infestam o Brasil e tem gente safada que os veneram, santificam como a coisa
melhor do mundo.
Antônio Scarcela Jorge.
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