COMEN
TÁRIO
Scarcela Jorge
NA POLÍTICA
NÃO SE EXCLUI
O APRENDIZADO
Nobres:
Ninguém tem mais a retórica da “corona vírus” alvo principal em todo
mundo como é natural se discorre sobre as eleições municipais e não poderia
deixar de expor o nosso pensamento quanto a setor que este pleito se reveste. Comentamos
por tese em sentido amplo. Em primeiro lugar; as eleições naturais de dois em
dois anos segundo a artimanha política serve para aprimorar o exercício da democracia
com participação do eleitor, mas a coisa nem bem é essa para os espertos. Consultar
o povo impulsiona custos para uma rede de interesseiros, como financiadores de
campanha que em sua esmagadora maioria formal exercita a corrupção propícia no
“toma lá, dá cá” e, neste caso a filosofia franciscana como é chamada e regrada
por esta gente, é falsa. Neste contexto a proximidade do pleito os ânimos se
exaltam é em muitos casos o “amor” e
política são inseparáveis. Movem-se num mesmo e mágico ritmo, o mais das vezes
com um sabor que só o proibido pode dar, impulsionando a ruína do ator político
inversamente, inaugurando um novo ciclo para a civilização. A história é farta
em exemplos, tais como se pode ver da lendária guerra entre gregos e troianos,
a partir da irreverência tentadora de Helena de Esparta, ou da revolta de Marco
Antônio contra Roma, sob a hipnose sedutora de Cleópatra, sem esquecer a ousadia
concupiscente de Henrique VIII que, ao ver frustrados os seus planos de se
casar com Ana Bolena, separou a Inglaterra da tutela papal. A junção do
político com a paixão também repercute de uma forma misteriosa, onde os
segredos são postos ameaça, pois a sua revelação pode gerar consequências
desagradáveis. Não foi à toa que Luís XIV, propositalmente, enviou à Inglaterra
Mademoiselle Louise de Kéroualle, virgem e esplendorosamente bela, para que se
convertesse em amante de seu primo, Carlos II, pois sabia que o monarca inglês
sucumbia às mulheres e, com isso, obteria informações de interesse da França. É
a história da humanidade desde seus primórdios. Curiosa à situação que se passou com um
candidato que ele se proclama o bom de voto! Candidatou-se a Prefeito segundo
ele em outras ocasiões com a preferência de mais de 80% do eleitorado e não
resistiu à tentação, seguiu-se para o momento crucial, chegou o dia da votação,
e depois o resultado do pleito para ele se mostrou mais decepcionante do que a
seleção brasileira no “7 a 1” com os alemães. Daí a indignação do seu
eleitorado e a frustração dos pequenos integrantes que bem antes do pleito se
debandaram em busca de cifrões uma mitologia empregada e viciada naquela época.
Outro não poderia ser o resultado, senão a derrota nas eleições por pouco menos
esperada. Na política muitos não “instruírem-se” a lição precisam fazer um
estágio realístico do antigo Mobral. Aliás, a nossa cultura histórica é curta
em todos os sentidos e nem sabem o que este programa de erradicar o analfabetismo,
foi sintético e não alcançou seu objetivo como sorrateiramente se “adestraram”.
Antônio
Scarcela Jorge.
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