COMEN-
TÁRIO
Scarcela
Jorge
ATÉ
NA MATEMÁ-
TICA
É
FALTADA
Nobres:
Os dados estimados ou não em certos casos sobre os infectados da pandemia são tragicômicos em se tratando
da confusa aritmética em especial pelo governador do Estado ao anunciar
diariamente sobre as vítimas da “Corona Vírus”. ‘O santo senhor’ como é de regra
do petismo não aplica o conceito da proporcionalidade; Exemplo: como força
natural em que sua santa pessoa anuncia que o município de Fortaleza com pouco
mais de dois milhões e meio de habitantes (2.500.000) dizem que à tragédia da
pandemia em 1º lugar; seguido de Caucaia; com 400.000 habitantes, Juazeiro do
Norte; trezentos mil habitantes e Sobral 195 mil habitantes, isto em termos de
município. as regiões metropolitanas de Fortaleza, cuja concentração
populacional se estima em 550.000 habitantes e no entorno. Outra região
metropolitana: Juazeiro do Norte; Crato e Barbalha se estimam em 500.000
habitantes e no entorno 70.000 habitantes. Na ânsia do desconserto matemático
existe interesses nada comuns parece que ações politiqueiras fazem o uso e não
é prioridade a salvação de vidas como anuncia. É evidente que o surto do novo coronavírus
atiçou o apetite não só desses governadores é acompanhado de segmentos de
pessoas que antes “o comércio” e depois a vida. Aqui temos inúmeros irracionais
que são afortunadas guardadas às devidas proporções. Inata ou imposta, essa
tendência degrada a Matemática, cujos iniciados viram apóstatas da realidade
social, isolados numa pandemia sempiterna. Porém, nada é mais enganoso do que a
impressão vulgar sobre o conhecimento científico. A ciência de verdade consiste
na busca incessante de padrões ordinários, que se repetem em qualquer tempo e
lugar; não no culto ao extraordinário, conveniente às enganosas
"ciências" ocultas. Por não rimar com evidência, o que é
"oculto" jamais será ciência. Paradoxalmente, ocultar informações
virou um atalho ardilosamente oportuno. Para recobrir com adereços
"científicos" a evolução da Covid-19 no Brasil, o noticiário
midiático logo descobriu a "média móvel". Decerto desconhecida de
muitos, é improvável vê-la associada, como toda média, a uma perturbadora
influência dos casos extremos, que a desqualifica como indicador muito
confiável do que quer que seja. A média move-se no tempo, porque considera um
número fixo de períodos pretéritos para mensurar o comportamento da variável
que deseja avaliar e tentar prevê-lo no futuro. Contudo, em dinâmica populacional,
reconhece-se amplamente que epidemias causadas por vírus e bactérias seguem uma
trajetória "logística" de crescimento, cuja taxa de variação descreve
uma curva (parábola) em forma de "U" invertido. Portanto, é normal
que ocorra um grande crescimento inicial, seguido, mais tarde, de um declínio. Assim,
depois da inclinação (taxa de contágio) máxima da curva, as taxas de propagação
diminuem até se anularem no "pico", a partir de onde ficam negativas.
Estima-se essa parábola através de dados observados sobre a evolução do
contágio. Depois, um cálculo matemático permite encontrar a função (curva) primitiva
que origina essa taxa de variação (parábola). Cada curva define com precisão
estatística o ponto da trajetória em que nos encontramos. Não se trata de média
de variação, mas do comportamento da taxa de variação em cada instante do
tempo. Numa viagem, é como a diferença entre velocidade "média" e
velocidade "instantânea", registrada no velocímetro em cada ponto do
percurso. A velocidade média é uma descrição grosseira do que ocorreu em cada
quilômetro percorrido. Nada diz sobre as interrupções da viagem ou mudanças de
velocidade em cada trecho, como exige o novo coronavírus, rigoroso professor de
Matemática. E uma história real.
Antônio
Scarcela Jorge.
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