COMEN-
TÁRIO
Scarcela Jorge
CORRUP-
ÇÃO
ÇÃO
NÃO TEM
ACEPÇÃO
IDEOLÓGICA
Nobres:
Tem-se notícia da prática em diferentes culturas de distintas épocas.
Estados capitalistas e comunistas, orientais e ocidentais, desenvolvidos e em
desenvolvimento contam histórias de líderes que recorrem a meios escusos para
atingir objetivos distantes do bem comum. O Brasil não foge à regra. País
jovem, com educação precária e uma multidão de vulneráveis, é terreno fértil
para políticos inescrupulosos. Avançar nos cofres públicos ganhou tal
naturalidade que, além de rotina, tornou-se objeto de ditos populares. “Rouba,
mas faz” é um dos mais difundidos. Com o aprimoramento das instituições a
partir da Constituição de 1988, órgãos de fiscalização e controle passaram a
atuar com mais independência e determinação. Dois presidentes da República
sofreram impeachment, um foi preso e outro responde a processo na Justiça. Esquemas
de assalto ao erário vieram à tona. Corrupção ganhou rimas no aumentativo mensalão
e petrolão. Nos últimos dias, novos personagens entraram na crônica policial.
Entre eles, o senador José Serra e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alkmin.
Eles disputaram o Palácio do Planalto pelo PSDB. Apesar da visibilidade da
Operação Lava-Jato, que passou aos brasileiros a impressão de que a secular
impunidade nacional era página virada, denúncias recentes provaram o contrário.
Em doze unidades da Federação, investigações comprovaram fraude em aquisições
emergenciais para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Em fevereiro,
a legislação brasileira autorizou a compra, sem licitação, de bens, serviços e
insumos necessários para salvar vidas. Menos de dois meses depois, o Ministério
Público e a polícia notaram indícios de irregularidades como preços
superfaturados e demora na entrega de mercadorias. Respiradores, máscaras e
demais equipamentos de proteção individual, além de testes rápidos e hospitais
de campanha foram objeto da sanha desenfreada de roubo do dinheiro público. Tem
um santo governador que adquiriu na sua nação sua preferida, o socialismo
comunismo; a China, o centro de malefícios a século de males que quase dizimou
a população do planeta A crônica da corrupção parece novela. Há sempre espaço
para novos capítulos. Os órgãos de fiscalização aqueles que privam da
honestidade têm muitos corruptos integrados por aí, requer fiscalizar o fiscal,
neste aspecto precisam dar prioridade ao verbo prevenir. Remediar muitas vezes
é ação tardia. Ao ser deflagrado, deixa para trás um rastro de prejuízos não
raro irrecuperáveis. No caso da pandemia, milhares de cadáveres. Erros
primários intencionais ou não é norma dos espertos para substabelecer.
Antônio
Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário