COMENTÁ
RIO
RIO
Scarcela Jorge
EM
VISTA AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Nobres:
O adagio
popular diz entre outros que “pra frente é que as malas batem” não sejam
necessariamente as do PT que “virou simbologia” desta gente. Tem mais do que razão a retórica do que
efeito prático a decisão anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
de não participar de campanhas eleitorais no primeiro turno das eleições municipais de novembro. Mesmo sem a
presença física ou virtual do presidente, ele será personagem frequente das
discussões e terá o eleitorado disputado a tapas por milhares de candidatos a
prefeito e vereador. Com sua posição, no entanto, Bolsonaro foge de diversas saias
justas. O principal deles é o fato de estar sem partido. Em 2018, o então
candidato a presidente de se envolveu pouquíssimo nas campanhas de candidatos a
governador do PSL, partido que o abrigava na época e que ajudou, com a onda
eleitoral que provocou, a colocar no mapa da política, fato que aconteceu os
governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro, se elegeram a sombra do
Presidente da República. O primeiro hoje não passaria de um mero cidadão sendo contraditórias
as ações que hoje programa sendo seu “infiel opositor”. O do Rio de Janeiro,
também hoje não sairia da condição de Juiz e o pior amargo consequente o seu
afastamento do governo do Estado do Rio de Janeiro, desde quando assumiu a
falsidade que lhe é peculiar ao se posicionar contra o Presidente quando “subiu
no picadeiro” como no manda em tudo atingindo pela “mosca azul” ao aspirar a Presidência
da República em 2022, (coitadinho expressão chula é uma ova) foi tragado pelos
seus iguais magistrados (Não foi Bolsonaro e nem precisa) que o afastou do
Governo fluminense pela suas ações na bem no comando do governo daquele Estado.
Ao que parece agente sabe que o país uma verdadeira incógnita poderá seguir o
caminho de seus antecessores, os presídios. Se dependesse de um vídeo de apoio
de Bolsonaro, o carioca estaria hoje julgando em termos de magistrado. Na
inclusão deles era tudo que o candidato precisava, porque ele já tinha um
símbolo inequívoco ao eleitorado de que era o “governador do Bolsonaro. Essa é
o grande problema das candidaturas bolsonaristas este ano. Com o presidente
está fundando o Aliança empacada, seus representantes - de fato ou
pretensos - estarão espalhados por diversas siglas, diversos números. A disputa
sobre quem é o verdadeiro “candidato do Bolsonaro” deve ser frequente em
diversos municípios brasileiro, exceto a da região nordeste em sua maioria
eleitores fanáticos de Lula, um irrespeitável marginal, condenado várias vezes
pela justiça em colégios de Tribunais onde pra sobreviver implantou os
programas de cunho sociais concedendo a sobrevivência de pessoas em função da
pandemia viral, que percorre simultaneamente com os espertos alojados nas
instituições e poderes, os governadores dos Estados, em especial o da Bahia e
Ceará, que não tem o menor senso de governabilidade nas questões políticas,
aplica a sua “quase extinta sigla partidária acima de suas pretensões”,
acompanhadas de segmentos que atende pelas quase eternas oligarquias da região.
Por outro lado os mais espertos, em nome “do suposto progresso” em função de
fartos recursos obtidos nos municípios, até tende a pulverizar os votos do
eleitorado mais fiel ao presidente, para sorte dos partidos e políticos
tradicionais que temem nas eleições municipais uma onda semelhante as eleição
nacional anterior de 2018. Esse problema da falta de um número que resuma o “bolsonarismo”
na urna poderia ser resolvida com o apoio explícito de Bolsonaro, um videozinho
que seja. Isso faria do presidente fiador de vitórias e derrotas, permitindo
uma medição fiel do tamanho do bolsonarismo em 2020 o que talvez ainda não seja
estrategicamente interessante medir. Além disso, Bolsonaro seria depois
responsabilizado por eventuais governos ruins e a febre contra Bolsonaro que
produzisse como é natural. Então fiquem a vontade petistas para tentar
sobreviver como fonte partidária de seus aliados. Não há antevisão dos fatos o
futuro é consequente.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário