COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
O
ABSTRUSO DESTINO DA HUMANIDADE
Nobres:
De princípio consideramos “a corona vírus” que ainda se alastra pelo
mundo inteiro para se convidar com as diversas opiniões de que a própria
Organização Mundial de Saúde, órgão que não tem a força política para impor
medidas, procura ainda um rumo para orientar os países. No final das contas,
nossas opiniões infladas e definitivas não parecem ser compatíveis ao momento,
quando diariamente novidades sobre o vírus surgem. Ainda “apalpamos no escuro”
como os cegos, que sem a visão apuram sobremaneira outros sentidos para seguir
em frente, apuremos nós também nossas ideias para outros sentidos, pois
diariamente surgem novas informações que mudam as certezas que tínhamos no dia
anterior. Pois, se como cegos os intelectuais da razão levaram seu o leme para
guiar outros cegos, cairemos todos no mesmo buraco. “reiteramos, pode um cego
guiar outro cego?” neste lado, podemos recorrer à parábola bíblica que se
mantém atual. Praticamente nenhum de nós já vivenciou uma pandemia e estamos em
um momento em que nossas vidas, em algum grau, estão em risco, desde qualidade
até existência, é lógico, por si só, já é motivo suficiente para que emoções e
pensamentos desenfreados emerjam, seguidos de comportamentos e consequências
igualmente acelerados e nem sempre desejados. A sistemática polarização de
ideias é o que mantém os debates acessos, e com eles, a possibilidade de
enxergamos cenários que antes nosso conhecimento não alcançava. Porém, o
momento que estamos atravessando está atraindo oposições para extremos
inconciliáveis, não pelas ideias em si, mas pelo comportamento originado por
elas. O nosso Brasil iniciou a quarentena preocupada com a situação da
população e em seguida o Presidente da República percebeu com a queda da
economia que com seu prolongamento iria fatalmente para o caos. Os esquerdistas
de princípio não iriam por este comentário no sentido de se intrometer no cenário
politiqueiro ordenando o que esses anarquistas jamais fariam, mas o ideal
“torcer pelo pior” embora sejam naturalmente desorganizado, e até sejam vítimas
da fatalidade. Criticam as diferenças e não apenas a regionalização das
políticas, e como sempre nem se preocupam a falta de um protocolo definitivo
porquanto desorganizado. E daí: - “essa é a maneira de se instar a eterna e
fracassada ideologia”. No rito da contradição apesar de sermos leigos, mas
racionais, somos surpreendidos diariamente com novidades sobre o Sars-Cov-2, que
por mais nos interroga da possibilidade através de infectologistas se
posicionando ferrenhamente a favor do isolamento, e outros categoricamente
afirmando que apenas a exposição ao vírus e a criação de imunidade acabará com
a pandemia. Além disso, dúvidas estão sendo a criar sobre a real possibilidade
de transmissão a partir de corpos sendo velados em funerais, e transmissão a
partir e alimentos são algumas situações ainda sem definição é mais um mau
presságio.
Antônio
Scarcela Jorge.
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