sábado, 9 de maio de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 9 DE MAIO DE 2020


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
A PROCURA DA CONCILIAÇÃO

Nobres:
Temos ido reiteradas vezes ao rádio local com objeto em combater ideologias que sempre perturbou e emperrou o Brasil por ação manjada e sempre frustrada ditas esquerdas em especial no Brasil onde se reúnem interesses incomuns cujos “ideais” são sós de interesses acima de tudo pessoais e de grupos. Agora de tantas crises institucionais, amorais, e sanitária fez com o Presidente Bolsonaro, do Palácio do Planalto em tomar a iniciativa de “ir a pé” para STF, acompanhado de representações do comércio, indústria e serviços da sociedade ensejou o diálogo com o Presidente do STF enfim conciliatório para desenvolver o país. Neste aspecto estamos mais uma vez, no Brasil, sob a ameaça de termos que decidir sem as lentes necessárias da razão. A partir de uma abordagem que me parece bastante confusa, impulsionada nas redes sociais por tribos despreparadas para, com pertinência, fazer o debate público responsável, refletimos por ser importante termos um pouco mais de clareza sobre o que é ser progressista, reacionário, conservador, capitalista, socialista, liberal, fascista, social democrata, nazista e comunista. Infelizmente, a maioria das pessoas tende a agregar esses conceitos políticos em dois grandes blocos. Os de esquerda composto pelos (progressistas, sociais democratas, comunistas e socialistas) e os de direita composto pelos (conservadores, capitalistas, reacionários, liberais, fascistas e nazistas), reduzindo-se mais ainda a comunista/esquerdopatas x direita/nazifascistas. O que não me espanta, pois toda essa simplificação atende apenas ao interesse quase “diabólico” das lideranças em querer encapsular o discurso e o pensamento contrário em algum conceito de (mal contra bem) visando obliterar o debate calçado no empirismo e na realidade, e este debate é impulsionado por uma “manada” de “intelectuais” de redes virtuais que se sentem livres para impor suas ideias sem filtros, seja ela qual for. Essa simplificação está na ideologização de tudo. Qual o problema da ideologia de direita-fascista-reacionária e de esquerda-socialista-progressista? Ambas trabalham, necessariamente, com lentes de projeção de mundos. Uma com a projeção de um mundo melhor futuro, no qual todos poderão ter a felicidade garantida por um estado coletivo social, e que este futuro será necessariamente bom; e a outra, por um mundo passado idílico supostamente vivido e de livre iniciativa que era perfeito. Ambas irreais, pois nem esse futuro, nem esse passado, existem. São construções retóricas, virtuais Entendo que não podemos levar com seriedade qualquer política ideológica, pois ela será, quase sempre, uma falsificação da realidade, do futuro ou do passado. Assim, quando matizamos a realidade, afastamos quase sempre as experiências exitosas reais para aplicarmos a resposta automática para tudo, calçada nas ideologias. No Brasil, após a CF de 1988, todos os partidos que trabalharam na redemocratização assumiram o poder. MDB/PMDB, Partido da Frente Liberal, PSDB e PT. Bem ou mal, tiveram êxito em alguns pontos que devem ser conservados, notadamente, na estabilidade da nossa moeda, por exemplo. Mas falharam quando não diminuíram o fosso da desigualdade no Brasil e não aplacaram a chaga da corrupção. Precisamente, essas duas falhas propiciaram a ascensão, ao poder, do atual presidente, uma distorção ao que chamamos de evolução progressiva das boas experiências e práticas de uma sociedade. Por isso, faz-se necessário que haja uma convergência de muitos para o que deveremos fazer agora. Ouvimos discursos de estatização de tudo ou discursos de que o liberalismo será a nossa única salvação cuja experiência no governo FHC, o “padrasto do Real” o pai foi Itamar Franco e delegou o maior mérito da economia brasileira de todos os tempos, a estabilidade da moeda  já ocorreu num neoliberalismo incomum corporativista e corrupto que intempestivamente falou mais alto os conchavos que levou a sociedade a quebra do monopólios estatais, e grandes negócios no Congresso, que ensejou a sua reeleição, acobertada e amenizada com as demais reeleições em uma só vez para os governadores dos Estados e o Distrito Federal  e todos os prefeitos municipais do país. Senhores políticos temos que acabar com esta desfaçatez costumais e perçoenta. Ouse a realidade a fundamentação ética por verdade. É preciso que os “progressistas” assumam o discurso contra a corrupção e os eles dizem serem conservadores, o discurso pela necessidade da sociedade ética se dispor de tudo em contra ataque. A sensatez tem que falar mais alto, Si o acaso não acontecer continuaremos sendo uma invenção mal acabada em prejuízo da sociedade brasileira.
Antônio Scarcela Jorge.

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