COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
A PROCURA DA CONCILIAÇÃO
Nobres:
Temos ido reiteradas vezes ao rádio local com objeto em combater
ideologias que sempre perturbou e emperrou o Brasil por ação manjada e sempre
frustrada ditas esquerdas em especial no Brasil onde se reúnem interesses
incomuns cujos “ideais” são sós de interesses acima de tudo pessoais e de
grupos. Agora de tantas crises institucionais, amorais, e sanitária fez com o
Presidente Bolsonaro, do Palácio do Planalto em tomar a iniciativa de “ir a pé”
para STF, acompanhado de representações do comércio, indústria e serviços da
sociedade ensejou o diálogo com o Presidente do STF enfim conciliatório para
desenvolver o país. Neste aspecto estamos mais uma vez, no Brasil, sob a ameaça
de termos que decidir sem as lentes necessárias da razão. A partir de uma
abordagem que me parece bastante confusa, impulsionada nas redes sociais por
tribos despreparadas para, com pertinência, fazer o debate público responsável,
refletimos por ser importante termos um pouco mais de clareza sobre o que é ser
progressista, reacionário, conservador, capitalista, socialista, liberal,
fascista, social democrata, nazista e comunista. Infelizmente, a maioria das
pessoas tende a agregar esses conceitos políticos em dois grandes blocos. Os de
esquerda composto pelos (progressistas, sociais democratas, comunistas e
socialistas) e os de direita composto pelos (conservadores, capitalistas,
reacionários, liberais, fascistas e nazistas), reduzindo-se mais ainda a
comunista/esquerdopatas x direita/nazifascistas. O que não me espanta, pois
toda essa simplificação atende apenas ao interesse quase “diabólico” das
lideranças em querer encapsular o discurso e o pensamento contrário em algum
conceito de (mal contra bem) visando obliterar o debate calçado no empirismo e
na realidade, e este debate é impulsionado por uma “manada” de “intelectuais”
de redes virtuais que se sentem livres para impor suas ideias sem filtros, seja
ela qual for. Essa simplificação está na ideologização de tudo. Qual o problema
da ideologia de direita-fascista-reacionária e de
esquerda-socialista-progressista? Ambas trabalham, necessariamente, com lentes
de projeção de mundos. Uma com a projeção de um mundo melhor futuro, no qual
todos poderão ter a felicidade garantida por um estado coletivo social, e que
este futuro será necessariamente bom; e a outra, por um mundo passado idílico
supostamente vivido e de livre iniciativa que era perfeito. Ambas irreais, pois
nem esse futuro, nem esse passado, existem. São construções retóricas, virtuais
Entendo que não podemos levar com seriedade qualquer política ideológica, pois
ela será, quase sempre, uma falsificação da realidade, do futuro ou do passado.
Assim, quando matizamos a realidade, afastamos quase sempre as experiências
exitosas reais para aplicarmos a resposta automática para tudo, calçada nas
ideologias. No Brasil, após a CF de 1988, todos os partidos que trabalharam na
redemocratização assumiram o poder. MDB/PMDB, Partido da Frente Liberal, PSDB e
PT. Bem ou mal, tiveram êxito em alguns pontos que devem ser conservados,
notadamente, na estabilidade da nossa moeda, por exemplo. Mas falharam quando
não diminuíram o fosso da desigualdade no Brasil e não aplacaram a chaga da
corrupção. Precisamente, essas duas falhas propiciaram a ascensão, ao poder, do
atual presidente, uma distorção ao que chamamos de evolução progressiva das
boas experiências e práticas de uma sociedade. Por isso, faz-se necessário que
haja uma convergência de muitos para o que deveremos fazer agora. Ouvimos discursos
de estatização de tudo ou discursos de que o liberalismo será a nossa única
salvação cuja experiência no governo FHC, o “padrasto do Real” o pai foi Itamar
Franco e delegou o maior mérito da economia brasileira de todos os tempos, a
estabilidade da moeda já ocorreu num
neoliberalismo incomum corporativista e corrupto que intempestivamente falou
mais alto os conchavos que levou a sociedade a quebra do monopólios estatais, e
grandes negócios no Congresso, que ensejou a sua reeleição, acobertada e
amenizada com as demais reeleições em uma só vez para os governadores dos
Estados e o Distrito Federal e todos os
prefeitos municipais do país. Senhores políticos temos que acabar com esta
desfaçatez costumais e perçoenta. Ouse a realidade a fundamentação ética por
verdade. É preciso que os “progressistas” assumam o discurso contra a corrupção
e os eles dizem serem conservadores, o discurso pela necessidade da
sociedade ética se dispor de tudo em contra ataque. A sensatez tem que falar
mais alto, Si o acaso não acontecer continuaremos sendo uma invenção mal
acabada em prejuízo da sociedade brasileira.
Antônio Scarcela Jorge.
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