COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
LITERATURA CONSAGRADA
Nobres:
Distinguindo a escola como um ambiente para o desenvolvimento do gosto
pela leitura, faz-se necessário que ela se encontre em primeiro plano dentro
dos projetos escolares cuja ação pode resultar o sucesso escolar. Na realidade há
uma dissociação entre o fato de gostar de ler e o fato de ser reconhecido como
bom aluno no ambiente escolar. Nesse sentido, é importante destacar as várias
possibilidades da leitura literária dirigida em sala de aula, sendo, portanto, a
afirmação da existência de uma forma específica de leitura literária sem
promover e incentivar essa prática quotidianamente. Daí a necessidade de uma
nova postura que privilegie a prática da leitura literária na escola,
considerando não somente as avaliações externas aos estudantes um contato
direto com obras, escritores e os respectivos gêneros textuais que adquiriram
notoriedade na arte em escrever pois percebemos que há duas transitividades
gramaticais para o processo com a leitura literária em sala de aula. Uma para o
substantivo Leitura, que não deve estar desacompanhada de seu complemento
nominal: o próprio ato de ler, e a outra, para o verbo Ler, o que se deve ler:
um conto, poema, carta, propaganda, um manual de instruções. Pois não se lê um
poema quântico da mesma maneira que um editorial de um jornal, também não se lê
um romance regionalista com os mesmos objetivos que se lê uma propaganda. Nesse
ponto de vista, a leitura literária dirigida corresponderia às práticas sociais
de leituras associadas a um grupo de objetos: os textos literários,
apresentados em livros de contos, crônicas, poesias e romances, proporcionando
ao estudante um contato “privilegiado em beber na fonte” das obras dos autores.
Assim o estudante estará preparado para dar conta dos aspectos específicos dos
textos em determinados contextos, assumindo uma postura crítica reflexiva
durante o ato.
TRAGICÔMICA
- A frase do dia, quando acordei e ouvi-:
Sobre as declarações de certo modo “intempestivas” de Eduardo Bolsonaro
(que nem tem nada haver com o pai) a santidade esquerdista lulista que embroma
a todo tempo, obviamente proferida pelo governador Camilo Santana (PT) –
“Respeite o Brasil” partindo de um senhor que carrega o sentimento do
esquerdismo brasileiro “é sintético é mais uma frase que insiste em fazer
efeito” a não ser que os babacas e puxas sacos adorem o momento por conveniência.
Esta história é permanentemente retórica.
Antônio
Scarcela Jorge.
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