COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
FAKE NEWS PROSAICO
Nobres:
Não poderia me calar e ficamos estarrecidos ao vê esta geração notadamente
como sendo próximo ao intectualismo que este universo segundo parte desta
região é aqui, protegidos pela modernidade da liberdade e pensamento que para a
nossa geração pretérita não passam de “babacas” da razão. A intelectualizada
esquerdista sempre se faz contra aquilo que vem do governo e procuram
desconhecer o inconfundível. Deste fato uma incontável descrição em que na
semana em que o Ministério da Saúde inicia a segunda etapa da campanha de
vacinação contra o sarampo, devido ao avanço da doença em várias regiões do
país, a disseminação de “fake news” alguma pelas redes sociais, em minoria e
que nada servem e expressam a maldade é a nota destoante dos esforços das
autoridades para a contenção de enfermidades que podem ser combatidas através
da aplicação de vacinas. Num ato de irresponsabilidade sem justificativa plausível,
esses falsos profetas como é natural, desacreditam o que foi uma das maiores
conquistas da humanidade, a imunização em massa de populações mundo afora, o
que proporcionou a erradicação ou controle de doenças que ceifaram milhões de
vidas. Vejam: os dados levantados por pesquisa feita pela organização não
governamental Avaaz em todo o Brasil, em conjunto com a Sociedade Brasileira de
Imunizações (SBIM), para aferir a influência das fake news que desqualificam a
vacinação. De acordo com o levantamento, 61% dos entrevistados foram ouvidas
2002 pessoas disseram ter recebido alguma mensagem negativa sobre vacinas
destes ignorantes e irracionais sendo que (9%) nove por cento apontaram que
elas chegam às telas de seus aparelhos eletrônicos diariamente, numa difamatória
campanha contra um dos maiores avanços da civilização na área de saúde pública.
A pesquisa mostra que 54% dos brasileiros acreditam serem as vacinas totalmente
seguras e que 31% consideram que elas são parcialmente seguras. Por outro lado,
para 8% dos entrevistados, elas são parcialmente seguras e 6% responderam que
são totalmente inseguras, o que mostra o grau de desinformação dessas pessoas.
O que preocupa os meios médicos é que a soma dos últimos três grupos demonstra
que 45% dos brasileiros têm algum grau de desconfiança com a imunização. A
camada mais pobre da população, com renda de até um salário mínimo, é a que
mais confia nas vacinas. Isso porque, de acordo com o presidente da SBIM,
Juarez Cunha, essa faixa populacional recebe menos influência das fake news
divulgadas pelas redes sociais. Esse corte populacional está mais ligado à
mídia tradicional e utiliza mais os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ele lembra que quando essas pessoas conseguem acessar o sistema de saúde,
médicos e enfermeiros também se tornam fontes muito importantes de informação.
A mídia oficial e imparcial ainda presta relevante papel como canal de
informação sobre as vacinas, sendo citada por 68% dos entrevistados. Por este
aspecto o governo federal deve fazer a verdadeira cruzada contra os difamadores
dos métodos de imunização. A descabida campanha contra a imunização não pode
prosperar.
Antônio Scarcela Jorge.
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