quarta-feira, 6 de novembro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA 6 DE NOVEMBRO DE 2019

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
EMPREENDER
MAIS REFOR
MAS

Nobres:
Temos as estatísticas como elementos para lhes apresentar com precisão irrefutável. Nessa forma que a mudança do perfil demográfico da população exigia ajustes nas regras da aposentadoria havia pelo menos trinta anos depois que o governo FHC, pequenas mudanças para contemplar não o povo, mas os corruptos da previdência no qual o fator previdenciário soergueu com desajuste aos contribuintes praticando a moeda podre com elemento num neoliberalismo farsante que foi a marca de seu governo. Decorridas três décadas de postergações, a reforma da Previdência seguiu passos  importantes, mas não suficiente. Outros pedem urgência para destravar a economia, aumentar a confiança dos investidores e devolver a prosperidade à nação. O ministro Paulo Guedes preparou amplo conjunto de mudanças que será entregue hoje ao Congresso. Quatro propostas de emenda à Constituição (PEC) servem de eixo para orientar as ações, uma delas é a do pacto federativo, que propõe alterações no regime fiscal ampliando os repasses do governo federal para estados e municípios. Outra cria gatilhos para controlar os gastos públicos, nominou o Estado de Emergência Fiscal, aplicável aos três entes federados, com previsão de corte de gastos. A terceira reformula os fundos públicos que fazem parte do Orçamento da União. São duzentos e vinte bilhões de reais parados em duzentas oitenta e uma, contas. Engessados, os recursos não podem ser usados para fim diferente do destinado. Entretanto o governo espera utilizá-los para reduzir a dívida pública. Por fim, mas não menos importante, a reforma administrativa alterará as regras do serviço público. Entre as propostas, está a  redução de cinquenta por cento dos cargos administrativos em quinze anos. Não haverá demissão de servidores, mas o fechamento das vagas depois da aposentadoria dos atuais funcionários. Mais: prevê-se mudança de normas para os novos servidores, como a perda da progressão automática por tempo de serviço, da licença especial de três meses e das férias de dois meses a que têm direito servidores do Judiciário incluído os magistrados. Trata-se de guinada importante que provocará reação de categorias com forte poder de pressão. Esses privilégios os magistrados não querem abrir mão, como é de praxe na infecta conjuntura da nação. O governo pretende levar avante as propostas inadiáveis para manter o país na trilha da modernidade.
Antônio Scarcela Jorge.

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