quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA 28 DE FEVEREIRO DE 2018


COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
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Nobres:
Não se pode negar que a qualidade dos serviços públicos, com impacto direto na vida de cada pessoa, não depende, exclusivamente, dos órgãos de governo. Ações colaborativas e controle social fazem muita diferença. Uma delas e o exercício soberano do voto, se bem “aplicado” é um encargo de cidadania! E a violência, conchavos, corrupção escancarada contribuíram que as inércias dos últimos governos fizeram as forças de segurança, por sua vez, não tiveram a capacidade para dominar todos os territórios e evitar as agressões ao patrimônio e às pessoas, por maior que sejam os contingentes da PM e da Polícia Civil nos Estados e no DF. O cidadão é quem conhece os reais problemas que afetam o local em que vive. Se a comunidade se organiza e estabelece novas relações com órgãos de governo, a construção das soluções será mais fácil, com resultados positivos. Mas parceria não vale só para a segurança pública. Deve se estender à educação, à saúde, ao saneamento básico e a outros setores indispensáveis à melhoria da qualidade de vida. O controle social e a decisão coletiva de levar o Estado a programar ações necessárias à superação dos problemas dependem muito mais dos cidadãos do que da burocracia estatal. Hoje, tais iniciativas contam com marco legal, assegurando a participação de representantes da sociedade nos conselhos gestores de políticas públicas. É assim na educação, na saúde, na execução de obras, etc. Porém, a maioria dos cidadãos não se dá conta da sua importância no processo natural de transformação do país. Neste sentido não se pode atribui a responsabilidade somente ao Estado ou reclamar da inépcia dos governantes e de políticos. Esquece que o poder de pressão coletivo é o caminho para que as ações do setor público sejam convergentes com as demandas da sociedade. Só assim iremos abater elementos corruptos encastelados nos governos dentro do processo democrático que o país requer.
Antônio Scarcela Jorge.

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