COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
CIVILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO E A ESCOLA
Nobres:
O
nosso comentário norteia por várias vertentes e passamos a inserção dos fatos. Após
o intervalo diário que começo o dia pela madrugada, sento-me a calçada
rotineiramente para contemplar as pessoas num vai e vem constante e aí vejo o
comportamento desta gente que diversifica a toda hora. (a razão da calçada: Só me locomovo com a ajuda de terceiros - sofri AVC, e o mais grave é impor a discriminação latente desta gente) Vamos aos fatos: Algumas de todas as
idades como num gesto civilizatório chega a nos cumprimentar sem que alguns nem
mesmo tenha-me visto. Porém, outros alguns raramente nos ignoram, até
conhecidos (infelizmente) mostram o irracional espúrio e inconsequente. Contanto fico a “estudar” a forma de comportamento
deplorável e bruto, que não têm condições de avaliar que “uma simples saudação é fator positivo de interação neste meio e, inicio a avaliação mais ampla que
dá retoque inicial para esta questão". A educação é criada pela própria
personalidade de alguém e acompanhada pela cultura que se destina uma nação. O
primeiro processo é dom natural do mundo interior – “a criação em casa” - como
se educar. “a educação vem do berço” o segundo processo vem do exterior da
educação e se reinicia aos primeiros passos, rumo à escola, seja pública e
particular desde que seja capaz de mobilizar forças para agarrar inicialmente a
criança no sentido de se responsabilizar e dar continuidade o conhecimento
plural para sociedade. Esta etapa requer tão somente o aprendizado. Para isso
requer condições estruturais e ainda sem ideologias, que entende tão somente a
prioridade educacional. Para este aspecto, não há povo desenvolvido e
civilizado sem que tenha passado por um longo e planejado processo educacional.
Isso é inquestionável. Basta dar uma rápida olhada nos países considerados hoje
como de primeiro mundo e se constata facilmente que eles, em algum momento da
própria história, romperam com o imobilismo e levaram a sério os projetos de
educação de sua população. São muitos os exemplos. Até nações que, algumas
décadas atrás, tinham padrão de desenvolvimento igual ao do Brasil, ou um pouco
mais atrasado, superaram as suas dificuldades sociais e econômicas, por uma
razão simples: investiram forte e incansavelmente em educação. Numa conjuntura
de um país ainda que deficitária em termos educacionais, a função do educador é
fundamental para que se eleve o nível de aprendizado e conhecimento. Dessa
forma, o educador assume um papel que transcende a sua própria missão
primordial, que é a de ensinar. Ele passa a ser importante protagonista no
processo de superação dos sofríveis padrões pedagógicos do país. Nas nações que
suplantaram os seus déficits educativos, com resultados surpreendentes e
rápidos, os professores foram reconhecidos (e ainda o são) como profissionais
imprescindíveis para que os objetivos fossem alcançados. A grande e irresolvida
questão é fazer com que a sociedade brasileira se conscientize que a boa
Educação é o caminho sustentável para a superação dos problemas sociais e
econômicos. A escola deve ser a encorajadora dessa aspiração. Deve procurar
avançar, ir além, ser a linha de frente de uma nova e transformadora
mentalidade. Cabe ainda à escola
suscitar nos alunos, professores, funcionários e nas famílias, os valores que
norteiam a boa educação. Valores que induzam à convivência civilizada,
respeitosa e fraterna. A escola deve ser a formadora de bons cidadãos e
cidadãs, conscientes de seus deveres e direitos. Afinal, as crianças e os
jovens de hoje estarão amanhã no comando das empresas, corporações e dos
destinos do país. A escola é isto: a sociedade do presente e do futuro, a um só
tempo, num mesmo espaço. E sem ideologias como está sendo implantado no país.
Antônio
Scarcela Jorge.
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