COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
A VERGONHOSA CONTA DO ‘AUXÍLIO–MORADIA’
Nobres:
Esdrúxulo em
termos de qualquer povo globalizado, mas no Brasil é regra e é “perfeitamente
normal para quem delicia das “benesses” (desvio, e conduta) em prejuízo do
“erário” nos referimos aos auxílios-moradia e alimentação de servidores que,
muitas vezes, já têm salários bastante elevados e, mesmo assim, recebem ajuda
de custo para pagar aluguel. Inclusive aqueles que possuem imóvel próprio na
mesma cidade onde trabalham. “A polêmica atual em torno do auxílio-moradia dos
juízes mostrou, para a opinião pública, que algo está muito errado e que
precisa ser revisto nessas despesas. Mas isso não deve ocorrer apenas no
Judiciário, mas também, nos demais órgãos do Executivo e do Legislativo”
segundo um levantamento feito por um dos especialistas em contas da previdência
social, cuja reforma se faz necessária, quando na forma de quem está, privilegia
ainda mais os corruptos e contempla no extremo como forma de contentamento,
trabalhadores rurais que continuará sem contribuição. Neste aspecto fundamentou
em apenas cinco desses benefícios considerados penduricalhos. Apenas o auxílio-doença urbano e rural
representou cerca de R$ 30 bilhões. Muitos desses ‘auxílios’ detalhados no
Orçamento não constituem um privilégio, mas um direito social. No entanto, é
curioso observar que o volume do auxílio-doença é muito elevado. Há
desconfiança das “velhas fraudes”, um imperativo de todos os segmentos em sua
maioria pratica este ato. Por outro lado, Se a PEC fosse aprovada nos
moldes da última proposta, a economia nas despesas com benefícios neste ano
seria em torno de R$ 5 bilhões e chegaria a R$ 14 bilhões em 2019, custo
adicional que agora deverá ser previsto no Orçamento do ano que vem. A urgência
na crise de segurança pública e a absoluta falta dos 308 votos mínimos
necessários para que o governo aprovasse na Câmara a reforma da Previdência
obrigaram o Planalto a mudar o foco para a intervenção federal no Rio de
Janeiro. Por este lado, a crise moral poderá ser abatida pela sociedade ética
ensejando a vontade e a soberania popular.
Antônio
Scarcela Jorge.
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