terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

A VERGONHOSA CONTA DO ‘AUXÍLIO–MORADIA’

Nobres:
Esdrúxulo em termos de qualquer povo globalizado, mas no Brasil é regra e é “perfeitamente normal para quem delicia das “benesses” (desvio, e conduta) em prejuízo do “erário” nos referimos aos auxílios-moradia e alimentação de servidores que, muitas vezes, já têm salários bastante elevados e, mesmo assim, recebem ajuda de custo para pagar aluguel. Inclusive aqueles que possuem imóvel próprio na mesma cidade onde trabalham. “A polêmica atual em torno do auxílio-moradia dos juízes mostrou, para a opinião pública, que algo está muito errado e que precisa ser revisto nessas despesas. Mas isso não deve ocorrer apenas no Judiciário, mas também, nos demais órgãos do Executivo e do Legislativo” segundo um levantamento feito por um dos especialistas em contas da previdência social, cuja reforma se faz necessária, quando na forma de quem está, privilegia ainda mais os corruptos e contempla no extremo como forma de contentamento, trabalhadores rurais que continuará sem contribuição. Neste aspecto fundamentou em apenas cinco desses benefícios considerados penduricalhos. Apenas o auxílio-doença urbano e rural representou cerca de R$ 30 bilhões. Muitos desses ‘auxílios’ detalhados no Orçamento não constituem um privilégio, mas um direito social. No entanto, é curioso observar que o volume do auxílio-doença é muito elevado. Há desconfiança das “velhas fraudes”, um imperativo de todos os segmentos em sua maioria pratica este ato.  Por outro lado, Se a PEC fosse aprovada nos moldes da última proposta, a economia nas despesas com benefícios neste ano seria em torno de R$ 5 bilhões e chegaria a R$ 14 bilhões em 2019, custo adicional que agora deverá ser previsto no Orçamento do ano que vem. A urgência na crise de segurança pública e a absoluta falta dos 308 votos mínimos necessários para que o governo aprovasse na Câmara a reforma da Previdência obrigaram o Planalto a mudar o foco para a intervenção federal no Rio de Janeiro. Por este lado, a crise moral poderá ser abatida pela sociedade ética ensejando a vontade e a soberania popular.
Antônio Scarcela Jorge.

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