COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O QUEM DIZ A TECNOCRACIA
Nobres:
É
deveras inegável sobre todos os aspectos o que tem a tecnocracia ampla ciência
relevância no que se concerne qualquer sistema econômico do hemisfério. Salientamos, não há desprezo para a política
social como estimam os esquerdistas, que em tese, se auto-intitulam serem os
donos da razão, entre outros pontos que se destinam. “Mas, eles têm ‘a palavra’
para discorrer quanto os maiores problemas do nosso país reconhecido
principalmente pelos economistas que objetivamente vão ao ponto das questões”
que atinge o cidadão; – exemplo -: a baixa taxa de crescimento possível; desigualdades
de renda elevada; e ineficiência na alocação dos recursos hoje existentes, o
que gera baixa produtividade total dos fatores de produção e compromete a
capacidade de crescimento. Várias são as mudanças estruturais necessárias para
resolver esses problemas: A reforma da Previdência figura entre os maiores
consensos defendida pelos economistas para tal. Ela á necessária para promover
o ajuste fiscal estrutural de médio e longo prazo, reduzir privilégios de
alguns segmentos sociais e melhorar a distribuição de renda do país. Outro
consenso é que precisamos ter regras completamente diferentes para definir os
investimentos em infraestrutura econômica, de forma que haja incentivos para os
agentes privados se envolverem com mais agressividade. Regulação, regras de
concessões, e sistemas de fiscalização são algumas das mudanças que precisamos
para incrementar e tornar mais eficientes os investimentos em infraestrutura.
Hoje investimos irrisórios do PIB em infraestrutura e precisamos investir mais,
para assegurar eficiência produtiva. Outro consenso é que precisamos de uma
reforma tributária que simplifique os tributos e gere incentivos melhores para
a eficiência produtiva, além de promover a distribuição de renda. Hoje nosso
sistema tributário é neutro, mas com os níveis de desigualdades que possuímos,
precisamos de uma estrutura tributária mais distributivista. Além disso, ele
fomenta muitos incentivos produtivos inadequados, gerando ineficiência. As
mudanças precisam superar esses problemas. Precisamos requer mudanças que levariam
a mais investimentos das empresas nos seus funcionários e com isso elevaria a
produtividade da economia, os salários e o bem-estar. Por outro lado o Brasil
se atrasa tecnologicamente e não gera um ambiente de evolução permanente da
produtividade no meio empresarial. Melhores incentivos também são necessários
na política de inovação no país. No comércio exterior, tivemos um processo
lento de isolamento da economia brasileira, o que deixou o país fora das
cadeias produtivas globais, ao longo dos governos Lula e Dilma. Isso prejudicou
o crescimento de nossa produtividade, inclusive pela redução da concorrência a
que nossas empresas estão sujeitas. Maior abertura comercial, com queda das
barreiras tarifárias e não tarifárias, é um instrumento importante para impulsionar
o nosso desenvolvimento. Políticas sociais precisam de mais focalização,
simplificação e ganho de eficiência, além de serem mais justas. A Previdência
social é a maior política social do país, só que transfere dinheiro dos mais
pobres para uma elite de funcionários públicos, consistindo numa política altamente
concentradora de renda. Daí a necessidade de reformá-la. Na educação, o foco
agora deve ser a qualidade do ensino. Para isso, a expansão das escolas de
tempo integral e a criação de incentivos a professores e diretores, além da
utilização de mecanismos que elevem a gestão das escolas são instrumentos
fundamentais. Enfim, a agenda é extensa e bem conhecida. Remover os obstáculos
enraizados em privilégios (ou direitos) adquiridos é o grande desafio que
políticos aliados a corrupção tentam resistir por todos os meios.
Antônio
Scarcela Jorge.
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