Scarcela Jorge
CORPORATIVISMO
CORRUPTO
Nobres:
O Presidente Temer ostenta o “mérito” em que no Brasil é regra
principalmente partindo de um político, embora seja ‘ficha limpa’ uma
contradição no ordenamento institucional e eleitoral onde todas as “fichas sujas”
apelaram o TSE e foram quase todos absorvidos e transformados em “santos ficha
limpa” conforme a regra da farsa que impera neste país. Conhecedor profundo das
artimanhas o Presidente entre os ‘doutores’ da vileza, entre o douto Lula que
consegue aglutinar fanáticos que existiu, e ainda entre outros. Neste aspecto o
Presidente Temer nem mesmo disfarça e publicamente repara em atender seus
amigos de essência corrupta e que se fantasia por mais de uma vez em dirigir-se
à nação para justificar o injustificável. Entre suas ações incisivas e
prioritárias para manutenção do grupo dele que atende convenientemente enquanto
não vê a hora de “pular do barco” estando a procura de um deputado federal,
peemedebista e paranaense para relacionamento de longo prazo com o Ministério
da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União. Pelo menos é o
que já disseram abertamente políticos como o deputado Beto Mansur (PRB-PR);
segundo informações de bastidores, encontrar o nome ideal seria missão dada
pelo presidente Michel Temer ao líder do partido na Câmara, o paulista Baleia
Rossi. Como o par perfeito ainda não foi encontrado, o secretário-executivo da
pasta, Wagner Rosário, se tornou ministro interino. A busca por um ministro
começou quando Osmar Serraglio recusou a pasta, que serviria como prêmio de
consolação após sua substituição, no Ministério da Justiça, por Torquato
Jardim, que até então era o titular da Transparência, porém um movimento
motivado mais pelo perfil de Jardim, que tem melhor trânsito no Judiciário,
especialmente no Tribunal Superior Eleitoral (onde Temer enfrentará, na semana
que vem julgamento que pode cassar seu mandato), que pelo desgaste de
Serraglio, gravado pela ‘Operação Carne Fraca’ chamando de “grande chefe” o
fiscal Daniel Gonçalves Filho, que está negociando delação premiada. O retorno
de Osmar Serraglio à Câmara dos Deputados é mortal para Rodrigo Rocha Loures,
que perde o foro privilegiado Mas por que a preferência por um paranaense?
Infelizmente, ela não se deve ao fato de aqui estarem alguns dos principais
nomes do combate recente à corrupção. Os motivos de Temer são bem mais
prosaicos: o retorno de Serraglio à Câmara dos Deputados é mortal para Rodrigo
Rocha Loures, um dos assessores mais próximos do presidente da República.
Loures foi flagrado, em uma “ação controlada”, recebendo R$ 500 mil de propina
(cujo destinatário final é desconhecido) em uma mala entregue por Ricardo Saud,
executivo da JBS que negociou delação premiada. Ele também foi citado na
conversa entre Temer e o dono da empresa, Joesley Batista. Loures não conseguiu
se eleger deputado em 2014, ficando na suplência. Com Serraglio na Esplanada
dos Ministérios, ele assumiu o posto, que lhe garantiu prerrogativa de foro. Se
o titular do mandato retorna ao parlamento, no entanto, tira o lugar – e o foro
privilegiado – do suplente. Daí a lógica de nomear um outro deputado
peemedebista paranaense para a Transparência, o que manteria Loures na Câmara.
Faltou, no entanto, combinar com a bancada, já que os outros três deputados
federais do PMDB paranaense disseram não ter o menor interesse no cargo, seja
por priorizarem o mandato parlamentar, seja por pertencerem a um grupo político
oposto ao de Temer dentro da legenda. Impossível
deixar de pensar em outro caso, o de Moreira Franco, que ocupa a
Secretaria-Geral da Presidência, órgão ressuscitado por Temer e elevado ao
status de ministério exatamente quando seu titular estava prestes a se tornar
alvo de investigação dentro da Operação Lava Jato, Moreira Franco é o “Angorá”
da delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, cujo conteúdo vazou
para a imprensa meses atrás. A mudança foi feita por medida provisória – que,
aliás, vence nesta sexta-feira e deve ser reeditada com alterações mínimas, já
que o texto de uma MP não pode ser idêntico ao de outra já em vigor. Desde o
terremoto causado pela divulgação do conteúdo dos áudios e da delação de
Joesley Batista, Temer até esboça uma recuperação política que lhe permita se
segurar no Planalto por mais algum tempo e até mesmo conseguir levar adiante
algumas reformas. Mas o desespero para conceder foro privilegiado aos
colaboradores mais próximos, ainda que os envolvidos neguem oficialmente
qualquer negociação nesse sentido, é um forte sinal da derrocada moral do
governo Michel Temer. Esta é a casta realidade.
Antônio Scarcela Jorge.
EM
DESTAQUE:
EM
CAUSA PRÓPRIA.
Antes de fazer o uso do nosso
Blog para discorrer comentários de lavra genuinamente pública, sempre esse o
nosso conceito para me instar. Entretanto sub-julgo correto a exceção que passo
a delinear. - Por propositura do Vereador Reginaldo Silva, a Câmara Municipal
de Nova-Russas, aprovou na sessão plenária realizada no último dia 31 de maio,
a denominação do prédio do Centro da policlínica que está sendo concluído de
Dr. Francisco Scarcela Jorge, por relevantes serviços prestados na área médica.
O fato é que Dr. Scarcela (o meu irmão Sachagas – in memoriam) trouxe o
reconhecimento do parlamento municipal a um conterrâneo que na maioria de vida,
nasceu e residiu na nossa cidade de Nova-Russas.
Dr. Scarcela – médico clínico
geral e especialista em várias áreas, notadamente a cardiologia, onde sempre
atendeu sem aqueles que o procuravam fundamentado pelo seu espírito vocacional
e humanitário. O destino fez falecer prematuramente aos 60 anos de idade. Em particular a família por seus irmãos sente-se
agraciada pela atenção ao Vereador Professor Reginaldo Silva e de seus pares,
de certo modo particular, nos causaram surpresa.
MAIS DESTAQUES.
Minha sobrinha a notável
"Doutora em Direito" concluiu doutorado no exterior e especialista no
Direito em dezenas na área, No exercício da advocacia, Erin Scarcela de Lucena,
filha do meu irmão Paulo Scarcela, esteve em visita em nossa residência e de
nossos irmãos.
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Em tempo: na foto do Vereador Reginaldo Silva está ladeado pelos seus pares Isabel Moura e Adalberto Silva (em sessão plenária)
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