COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
SENSO CRÍTICO TRANSFORMADO.
Nobres:
O brasileiro em geral vem lendo jornal em busca das notícias do
cotidiano espelhado nos escândalos protagonizados pelos políticos que dominam
os poderes da República buscando a nossa cultura pela nação de políticos
corruptos. Neste aspecto experimentamos as mais diversas causas que no novo
dicionário corrupto da infecção da corrupção ativa e passiva, não nos interessa
a forma em que se deu, normalmente vem sendo negada a frente pelo Presidente da
República Michel Temer. O Lulão, a Dilma, Maluf e a corrente intermediária que
lhe dão suporte, os altos medalhões desse grupo, entre ministros de Estados,
ex- ministros, assessores, alguns governadores dos Estados da federação dirigentes
partidários e um cem numeram de senadores e deputados, enfim, dos mais variados
segmentos da sociedade com o fim de se safar e de sobreviver ao naufrágio desses
políticos em que alguns poderão sobreviver-se. Ainda neste aspecto naturalmente
se deu formação de senso crítico e que qualquer segmentos têm a prática de
emendar aquilo que os outros dizem principalmente a “cartilha não lida” e se
transformam em “papagaio” e neste contexto causa e efeito, nunca se falou tanto
mal desse ofício, incluindo, no pacote, desejar o seu desaparecimento,
principalmente a nação corrupta, populista e demagógica do Lula. Com a
democratização das palavras nada impede na essência de democracia; ainda bem! De
modo que é melhor separar, antes que seja tarde e mergulhemos numa onda de
autoritarismo. Já são horas de separar em partes essa massa de pão a que chamam
mídia. É palavra no plural. Não que haja entre as mídias alguma destituída de
falhas, pois é da natureza desse trabalho errar. A questão é que certos
veículos erram na busca da verdade e outros erram por desprezá-la, matando no
ninho aquilo que dizem amar. As redes sociais se tornaram a pista de esqui não
só para os livre-praticantes da notícia como do jornalismo feito pelo baixo
clero. Sua única intenção é “causar”, sem cumprir a virtude da profissão a
checagem de informações. Sua matéria-prima são os factóides, cujo único
benefício é causar a impressão, em quem os repete, de que reconheceu e divulgou
um fato extraordinário. Enquanto o reconhecimento coletivo da necessidade do
jornalismo profissional não se impõe, o jeito é fazer educação pela pedra,
lição de casa, sem corpo mole. Mais do que nunca a sociedade organizada precisa
se mobilizar contra a indústria de boatos, pelo simples motivo: é um atentado
em série, contra tudo o que há de bom, nobre e justo. É preciso desenvolver
defesas contra a grande feira que circula na internet nem sempre de forma
legítima. Não se trata de proibir as mídias, mas de perceber que tamanho tem de
fato. Se a censura é o pior dos mundos, a informação é o melhor. Não se chega a
ela só pelo prazer, mas pelo esforço. Assim como é preciso perícia para ler um
romance de 500 páginas e 30 personagens, ou um complexo livro de ensaio, a
leitura de notícia exige ciência. Rejeitar a notícia na sua forma mais genuína
é se negar a crescer, privando-se do que há de mais humano, o exercício do
pensar. A informação não está ali para causar prazer ou para dar asas à
suavidade dos sofismas. Acompanhá-la exige esforço e sentido cívico. Procurar
fontes confiáveis, mesmo que ideologicamente díspares, é ser no país o esteio
de cidadania.
Antônio Scarcela Jorge.
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