quarta-feira, 28 de junho de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA 28 DE JUNHO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
SENSO CRÍTICO TRANSFORMADO.

Nobres:
O brasileiro em geral vem lendo jornal em busca das notícias do cotidiano espelhado nos escândalos protagonizados pelos políticos que dominam os poderes da República buscando a nossa cultura pela nação de políticos corruptos. Neste aspecto experimentamos as mais diversas causas que no novo dicionário corrupto da infecção da corrupção ativa e passiva, não nos interessa a forma em que se deu, normalmente vem sendo negada a frente pelo Presidente da República Michel Temer. O Lulão, a Dilma, Maluf e a corrente intermediária que lhe dão suporte, os altos medalhões desse grupo, entre ministros de Estados, ex- ministros, assessores, alguns governadores dos Estados da federação dirigentes partidários e um cem numeram de senadores e deputados, enfim, dos mais variados segmentos da sociedade com o fim de se safar e de sobreviver ao naufrágio desses políticos em que alguns poderão sobreviver-se. Ainda neste aspecto naturalmente se deu formação de senso crítico e que qualquer segmentos têm a prática de emendar aquilo que os outros dizem principalmente a “cartilha não lida” e se transformam em “papagaio” e neste contexto causa e efeito, nunca se falou tanto mal desse ofício, incluindo, no pacote, desejar o seu desaparecimento, principalmente a nação corrupta, populista e demagógica do Lula. Com a democratização das palavras nada impede na essência de democracia; ainda bem! De modo que é melhor separar, antes que seja tarde e mergulhemos numa onda de autoritarismo. Já são horas de separar em partes essa massa de pão a que chamam mídia. É palavra no plural. Não que haja entre as mídias alguma destituída de falhas, pois é da natureza desse trabalho errar. A questão é que certos veículos erram na busca da verdade e outros erram por desprezá-la, matando no ninho aquilo que dizem amar. As redes sociais se tornaram a pista de esqui não só para os livre-praticantes da notícia como do jornalismo feito pelo baixo clero. Sua única intenção é “causar”, sem cumprir a virtude da profissão a checagem de informações. Sua matéria-prima são os factóides, cujo único benefício é causar a impressão, em quem os repete, de que reconheceu e divulgou um fato extraordinário. Enquanto o reconhecimento coletivo da necessidade do jornalismo profissional não se impõe, o jeito é fazer educação pela pedra, lição de casa, sem corpo mole. Mais do que nunca a sociedade organizada precisa se mobilizar contra a indústria de boatos, pelo simples motivo: é um atentado em série, contra tudo o que há de bom, nobre e justo. É preciso desenvolver defesas contra a grande feira que circula na internet nem sempre de forma legítima. Não se trata de proibir as mídias, mas de perceber que tamanho tem de fato. Se a censura é o pior dos mundos, a informação é o melhor. Não se chega a ela só pelo prazer, mas pelo esforço. Assim como é preciso perícia para ler um romance de 500 páginas e 30 personagens, ou um complexo livro de ensaio, a leitura de notícia exige ciência. Rejeitar a notícia na sua forma mais genuína é se negar a crescer, privando-se do que há de mais humano, o exercício do pensar. A informação não está ali para causar prazer ou para dar asas à suavidade dos sofismas. Acompanhá-la exige esforço e sentido cívico. Procurar fontes confiáveis, mesmo que ideologicamente díspares, é ser no país o esteio de cidadania.
Antônio Scarcela Jorge.

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