terça-feira, 8 de outubro de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 8 DE OUTUBRO DE 2013

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

ENCONTRAR O DISFARCE.

Nobres:
O Brasil mudou, o “clamor” das ruas colheu alguns resultados que apontavam para a necessidade de serem realizadas ações incisivas e necessárias, mas infelizmente poucas foram concretizadas. No momento deixam de lado a democracia representativa que pouco ouve a voz rouca das ruas e, hoje, tratam de “embromar” rapidamente. A insistência dos grupos de juristas que não enxerguem e não atualizem códigos ultrapassados. Segmentos assentados no parlamento com notório saber jurídico são convidados pelos cidadãos comuns para analisar mais de 500 artigos da Constituição Federal de 1988, muitos dos quais até hoje não regulamentados. Essa é prioridade política do país.  Mais não é só isso: - O Brasil tem diversas prioridades. Elas foram se acumulando ao longo de décadas e estão em diversos setores e na infraestrutura nacional. O País passa por segredos e onde há segredos existem vergonhas e temores. Alguns agentes públicos nos três poderes acabam por não resistir mais à pressão interna que carregam e aí se dispõem a revelar seus segredos. As pessoas, em diversos segmentos sociais, querem falar. Dimensionar o lixo social, político e partidário pode ser descarregado sem culpa. Assim, ninguém, nenhum de nós, dos cidadãos comuns aos mais altos dirigentes públicos e privados, precisa rever conceitos e posicionamentos perante si mesmo, a família e a população. Alguns integrantes das elites falam como se quisessem apenas vomitar os conteúdos indigestos dos aparatos a que pertencem, seja no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário. E isso vê, cotidianamente, no noticiário. Todos os que maltratam a nação desejam escapar, o mais rápido possível, de qualquer exame de consciência, de postura ou de um tratamento cívico mais profundo. Diz-se que muitos políticos não conseguem contemplar o seu próprio trabalho e se aprofundar nas verdades que fazem bem ao Brasil. Buscar as reformas necessárias, que deixaram “maldosamente” fugir no tempo que deveria permitir: representa, para alguns, uma traição autêntica, àquilo que, mesmo inconscientemente, lhes foi prescrito por alguém antes e que, agora, abraçam como verdade, mesmo sendo as mais deslavadas fraudes. Temos prioridades que se arrastam, pois ninguém quer enfrentar, de maneira perene, organizada e quase científica o que precisa ser feito. Essa história de ouvir a população é um eufemismo que se traduz em resiliência. Com isso fala-se, fala-se e fala-se de novo, mas não se executa qualquer coisa. A juventude procura insistentemente dar um basta. Quem tiver juízo, que entenda o recado e trate de agir, mudando. Os representantes da população e por ela eleitos têm de assumir a responsabilidade indeclinável de promover mudanças uma barreira “quase” intransponível, mas é que se espera do País do futuro que agora chega o mais próximo imaginável.

Antônio Scarcela Jorge.


Nenhum comentário:

Postar um comentário