COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
A HOMENAGEM DO COTIDIANO
Nobres:
Temos como norma recorrer os mais diversificados em relação o Dia Mundial da Felicidade ocorrido dia vinte (20) de março. Trata-se de um estudo elaborado pelo um órgão até desconhecido do público o ‘Sustainable Development Solutions Network,’ ligado à ONU, com pesquisas do Gallup. Atentas estas estatísticas, em vez de instar o enfadonho cotidiano que vem tomando conta dos noticiosos em todo o Brasil e quiçá do mundo, passam despercebidas, umas ou mais, homenagens referente ao dia, exceção dos dias em destaque, por exemplo: O Dia das Mães, Internacional da Mulher, e o dos Pais, entre outros; onde lhes dão conotação internacional entre outros. Dia 20 do corrente com conotação secundária se prestou homenagem o Dia da Felicidade! Por esta razão rememoramos esta data e, ao invés de medir PIB per capita ou qualquer outro dado objetivo cotejar o nível de satisfação das pessoas com a própria vida e Seus humores, tristezas, ansiedades, alegrias e otimismos. O Dia Mundial da Felicidade lembra-nos que devemos almejar o bem-estar e não a mera riqueza, que será passageira se não formos mais eficazes no enfrentamento dos desafios do desenvolvimento sustentável. Por outro lado, a versão 2021 foca nos efeitos da Covid-19 para a qualidade de vida das pessoas em 95 países. E tenta explicar por que alguns países se saíram melhor que outros. Aqueles que estavam no topo dos escores de felicidade nos relatórios anteriores permaneceram liderando. Os três primeiros, Finlândia, Islândia e Dinamarca, já estavam entre os quatro melhores em 2017-2019. Uma das conclusões aponta para causas comuns à melhor desempenho no combate à pandemia e nos indicadores de felicidade. Entre esses fatores identificou-se a confiança onde os países cuja população tem mais confiança nos outros e nas instituições foram mais eficientes em relação à pandemia e tiveram índices mais altos de felicidade. Casos da Nova Zelândia e dos países nórdicos. A matéria chega a sugerir que “sentir que sua carteira perdida seria devolvida se encontrada por um policial, por um vizinho ou um estranho, poderia ser mais importante para a felicidade do que a renda, o desemprego e os principais riscos à saúde.” Alguns outros resultados elaborados por instituição especializada também surpreendem e, no geral, não houve um declínio no bem-estar avaliado pelas próprias pessoas sobre suas vidas. “uma possível explicação é que as pessoas veem a Covid-19 como uma ameaça externa comum que afeta a todos e que isso gerou um maior senso de solidariedade”. Os mais velhos, na média global, disseram se sentir melhor em 2020 do que em 2017. Ao contrário, os mais jovens sofreram mais com a Covid-19. Talvez porque sejam mais ativos nas interações e tenham sentido mais o isolamento em consequência, sofreram mais com o desemprego. Entre as regiões, impressiona como a América Latina (especialmente Brasil, México e Colômbia), registrou grande queda nos indicadores de felicidade. Em contraste com a Ásia que, no geral, acusou melhora em relação aos anos anteriores. Os autores avançam a hipótese de que, na América Latina, onde a felicidade dependeria mais das conexões pessoais que foram afetadas pelo isolamento. Na Ásia e na Escandinávia, a felicidade estaria mais baseada nos altos níveis de confiança social e institucional. Mais do que poder econômico, político ou social, o que os seres humanos querem mesmo é a felicidade. Às vezes se enganam com os meios para atingi-la. Esse relatório sobre a felicidade pode nos ajudar a traçarmos estratégias para sermos mais felizes. Pessoal e coletivamente como nação. Talvez os instrumentos tradicionais de poder não sejam os melhores meios para aumentarmos nossa sensação de felicidade. Essa questão da confiança e, portanto, da capacidade para a cooperação nis parece ser uma boa palavra.
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