sexta-feira, 24 de julho de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA 24 DE JULHO DE 2020

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RIO­
Scarcela Jorge
RETÓRICA COTIDIANA

Nobres:
Por mais que queira desviar ações no cotidiano sempre voltamos à pandemia da “Corona vírus” que ainda causa perplexidade no mundo, alcançando todas as classes sociais e ameaçando, igualmente, de um magnata a um morador de rua, a terra virou uma casa comum onde um inimigo oculto expõe a todos. A obrigatoriedade do isolamento social, sem a politicagem em poder dos políticos, tem feito com que as pessoas reflitam melhor sobre suas vidas e enxerguem além de uma tela de computador ou celular o meio em que vivem e uma maneira de se conduzir melhor daqui pra frente. Reitero que a culpa não é só da população onde os governos que foram contraditoriamente eleitos atribuem com a responsabilidade do povo e o pior são saldados como salvadores de vidas, uns santos para os puxas sacos, mas, para nós impera a hipocrisia. Neste contexto na busca por enxergar além do próprio nariz, governadores o alvo desta questão acompanhado de segmentos, fingiram aos olhos de todos, por exemplo, os mais de cinquenta milhões de brasileiros que  vivem praticamente a mingua, não suportando sequer um dia de quarentena, sob pena de passar fome. O despertar para as diferenças da sociedade ética se refletiu não só no Brasil, mas, nos países que se associam a enorme pobreza. Chegou, portanto, o momento de desnudar a hipocrisia que vinha fazendo cegos diante dos diferentes como se pudéssemos viver além deles. Não só essas pessoas estão se organizando para enfrentar e vencer o preconceito como ganham cada vez mais apoio. Na mesma questão se inclui de forma vulnerável, os idosos onde são portadores e representando um quarto da população brasileira, eles foram deixados de lado em todos os níveis governamentais quando se deu a crise. Clínicas terapêuticas foram fechadas e não se criou um atendimento domiciliar, fazendo com que, terminada a crise, todos tenham que “voltar à estaca zero” nos avanços que vinham conseguindo. Nesta razão a crise está ajudando a desnudar e falta agora à sociedade reagir, mas a prioridade no momento são as eleições municipais. Prevalece a cultura do esquecimento cuja “paternidade” aproveitar-se.
Antônio Scarcela Jorge.

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