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RIO
Scarcela Jorge
RETÓRICA COTIDIANA
Nobres:
Por mais que queira desviar ações no cotidiano
sempre voltamos à pandemia da “Corona vírus” que ainda causa perplexidade no
mundo, alcançando todas as classes sociais e ameaçando, igualmente, de um magnata
a um morador de rua, a terra virou uma casa comum onde um inimigo oculto expõe
a todos. A obrigatoriedade do isolamento social, sem a politicagem em poder dos
políticos, tem feito com que as pessoas reflitam melhor sobre suas vidas e
enxerguem além de uma tela de computador ou celular o meio em que vivem e uma
maneira de se conduzir melhor daqui pra frente. Reitero que a culpa não é só da
população onde os governos que foram contraditoriamente eleitos atribuem com a
responsabilidade do povo e o pior são saldados como salvadores de vidas, uns
santos para os puxas sacos, mas, para nós impera a hipocrisia. Neste contexto
na busca por enxergar além do próprio nariz, governadores o alvo desta questão acompanhado
de segmentos, fingiram aos olhos de todos, por exemplo, os mais de cinquenta
milhões de brasileiros que vivem praticamente a mingua, não suportando
sequer um dia de quarentena, sob pena de passar fome. O despertar para as
diferenças da sociedade ética se refletiu não só no Brasil, mas, nos países que
se associam a enorme pobreza. Chegou, portanto, o momento de desnudar a
hipocrisia que vinha fazendo cegos diante dos diferentes como se pudéssemos
viver além deles. Não só essas pessoas estão se organizando para enfrentar e
vencer o preconceito como ganham cada vez mais apoio. Na mesma questão se
inclui de forma vulnerável, os idosos onde são portadores e representando um
quarto da população brasileira, eles foram deixados de lado em todos os níveis governamentais
quando se deu a crise. Clínicas terapêuticas foram fechadas e não se criou um
atendimento domiciliar, fazendo com que, terminada a crise, todos tenham que “voltar
à estaca zero” nos avanços que vinham conseguindo. Nesta razão a crise está
ajudando a desnudar e falta agora à sociedade reagir, mas a prioridade no
momento são as eleições municipais. Prevalece a cultura do esquecimento cuja
“paternidade” aproveitar-se.
Antônio Scarcela Jorge.
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