quinta-feira, 9 de julho de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA 9 DE JULHO DE 2020

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RIO
Scarcela Jorge
A REALIDADE DETERMINA A RAZÃO

Nobres:
Apesar de opiniões diversas em todo tipo de sociedade em primeiro lugar os puxas sacos, (homem e mulher) que consideramos a pior e definitiva “pandemia” que assola permanentemente essa em quer cognominada esta travessia que vivenciamos com esta geração individualista e irracional que santifica uma gana de pessoas que estão no poder ao mostrar as suas faces é a principal identidade que não tem coragem de fitar olho a olho.  Deixando essas considerações, pois são pobres de consciência e não sabem mesmo o porquê da sua existência e discorremos sobre o tema fatigante do nosso cotidiano real por excelência sob o efeito direcional: - a corona vírus-. Mesmo que do desafio gigante de enfrentar uma pandemia e da necessidade de colocar em prática métodos inéditos para, de alguma forma, tentar controlar a velocidade da disseminação viral e impedir o colapso do sistema de saúde, os serviços, nas mais diversas áreas, passaram a ser classificados como essenciais ou não essenciais. Esta é a questão principal aqui, no entanto, é: essenciais para quem? De maneira geral, a classificação está sendo feita com base no quão necessário estes serviços são para os seus usuários finais. Porém, há o outro ponto de vista, que, se não considerado, poderá tornar as medidas adotadas mais danosas para a população do que o próprio vírus: os serviços são essenciais para quem deles obtém o sustento familiar. Não há atividades não essenciais para as pessoas que delas dependem. Aqui no Ceará este sistema de distanciamento intermitente, determinado por avaliações semanais, irá nos mostrar um dia o seu resultado geral, não só em relação ao controle da evolução da pandemia, mas também contabilizando os seus efeitos colaterais. Dados preliminares indicam já um impacto econômico brutal, com taxa incrível de desemprego e liquidação de boa parte dos estabelecimentos comerciais. Em março passado o senhor governador (que não é meu como o pobre puxa sacos lhe elogia) em sentido generalizado neste estado maravilhoso de se proclamar, sem projeto e nada equacionais ao delegar os prefeitos poderes absolutos, reforçados pelo desacreditado STF pela maioria de seus integrantes que retomaram o poder do Estado Brasileiro com a transformação de “superpoder” entre os poderes da República. Neste aspecto, todos  “estão no céu, por enquanto” proclamam pensando enganar o povo que não é tão besta assim. Em conjunto foi determinada a parada total de inúmeros serviços; após longo período, foram autorizados a reestabelecerem as suas atividades sob determinadas condições. Prepararam-se então para uma retomada seguindo todos os “cientistas da terra” os servidores públicos da saúde para orientações sanitárias. Reiniciaram, trabalharam alguns dias e foram obrigados a parar novamente segundo regionalizar por orientação “dos maiores cientistas do mundo, os cearenses, (aí temos a lembrança de Virgílio Távora onde pensa que o Ceará é limite do universo ao conviver com uma geração de bajuladores que hoje são da atual geração que estão no mundo virtual, mas, retrocede o pretérito por igual) Navegar por mares não cartografados é um desafio para poucos e tomar decisões sem evidências estabelecidas exige coragem e uma dose de ousadia. Não é momento para julgamentos, tampouco para acharmos que temos as respostas para o que ninguém sabe ao certo. Mas as pessoas precisam trabalhar e os serviços precisam continuar, mesmo que sob condições adversas. Não podemos esquecer, de forma alguma, que todas as atividades que sustentam famílias são essenciais e não pode ter a visão politiqueira que certamente reflete na própria economia estatal e não só no povo como se “projetou”.
Antônio Scarcela Jorge.

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