COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
POLÍTICA DA NORMALIDADE CORRUPTA
Nobres:
Na realidade é que quem deveria dar o exemplo ignora, completamente, a
gravidade do momento atual e mostra total falta de solidariedade com a situação
de corte de gastos públicos que afetam a maior parte da sociedade, que continua
recebendo educação de baixa qualidade, saúde caótica e segurança limitada. Como
é o imperativo da safadeza onde os agentes e órgãos públicos dos três poderes e
do Ministério Público continuam indiferentes à crise econômica que assola o
país, com a consequente paralisação de investimentos na infraestrutura. Depois
de formalizar e legalizar o crime esses vermes desconhece que as contas
públicas estão no fundo do poço e criam ou sugerem novas despesas para os
cofres do combalido Estado brasileiro. Hipócritas e corruptos estão à vontade
de badernar o largo da ordem que eles detestam, eles criaram o verdadeiro
estado da anarquia. São muitos os casos
que deixam a população perplexa. A farra não para por aí em especial os membros
do judiciário é os que dão maus exemplos. Recentemente, o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) autorizou o pagamento de auxílio-saúde para juízes, servidores
(ativos e inativos) e seus familiares em todas as cortes do país. O mais grave
é o efeito cascata que a decisão acarreta, já que o benefício de dez por cento
do salário dos magistrados e servidores está sendo solicitado pelos tribunais
estaduais. O gasto descabido do dinheiro público não fica restrito ao Poder
Judiciário, cujos conhecidos penduricalhos engordam os contracheques no fim do
mês. No âmbito do Legislativo, existem órgãos que fingem desconhecer a crise
vivida por todos os brasileiros. Só o Congresso Nacional custa trinta milhões
de reais por dia, de acordo com levantamento da Associação Contas Abertos uma
entidade particular que elabora estudos sobre o acompanhamento de gastos
públicos em diferentes setores da economia. Apenas de assessores diretos, cada
parlamentar tem direito de contratar vinte e cinco. Em todas as regiões do
Brasil, quase todos os vereadores pedem aumentos absurdos de seus vencimentos. No
Poder Executivo de todas as esferas da República, aí o descalabro, é o “cenário”
que eles dizem normal tentando surrupiar o erário.
Antônio Scarcela Jorge.
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