sexta-feira, 24 de maio de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA 24 DE MAIO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
O INTERESSE ULTRAPASSA O BOM SENSO

Nobres
Mais uma interessado nas propostas escusas e negociatas como é padrão dos políticos corruptos quando agora a corrupção ganha mais reforço neste país de achacadores se coloca com as “mangas de fora” o Deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, uma manjada figura regrada no cenário político nacional que por qualquer pretexto, é normal, rompe com o líder do PSF, partido do Presidente Jair Bolsonaro. É por demais crítico e contraditoriamente cômica a ação deste parlamentar. Deixando ao lado dessa figura o maior interesse dos brasileiros é como enfrentar um colapso. Hoje, 94% do orçamento são para as despesas obrigatórias. Os 6% restantes, destinados a gastos discricionários, são insuficientes para cobrir os investimentos em saúde, educação, infraestrutura e programas sociais. Ou seja, praticamente, não sobra nada para Estado brasileiro induzir o crescimento econômico. Os gastos com a Previdência crescem R$ 50 bilhões por ano e o sistema tem déficit, combinado dos sistemas público e privado, equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Sucessivos governos fizeram alterações no acesso aos benefícios previdenciários, mas nenhuma mudança levou à autossustentação do regime. O déficit ocorre desde 1995 e aprofunda o rombo nas contas públicas. O Executivo está de mãos atadas, pois não tem de onde tirar recursos para suprir as demandas da sociedade. O desajuste fiscal poderá desembocar em depressão econômica. Ante o caos anunciado, reformar a Previdência deixou de ser um projeto de governo, mas necessidade imperativa para o país. Com as finanças desequilibradas, dificilmente o país será ambiente atraente aos investidores nacionais e estrangeiros. Ninguém aposta em quem está perdendo. O Brasil precisa, mais do que nunca, reconquistar a confiança dos  empresários e levá-los a tirar da gaveta seus projetos de expansão. Assim, a roda da economia vai girar e as oportunidades haverão de aparecer. O atual sistema de repartição, em que os trabalhadores contribuem para garantir os benefícios a aposentados, pensionistas, está desequilibrado. A taxa de natalidade caiu e a longevidade do brasileiro aumentou cuja previsão  o Brasil estará ao lado das 10 nações com a população mais envelhecida no próximo século. Para evitar o pior, Executivo e Congresso Nacional têm que centrar forças e energias para concluir e aprovar a Proposta de Emenda Constitucional que reforma o sistema previdenciário. Trata-se de responsabilidade coletiva, da qual nenhum dos atores pode se afastar. Postergar as mudanças significa impor à sociedade brasileira a implosão do sistema atual. O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi enfático em afirmar que o modelo atual está quebrado. O Legislativo precisa correr contra o tempo e reconstruir a Previdência para a atual e as futuras gerações. O presidente da Câmara, praticando o seu mais alto interesse, junto com o Centrão um conjunto de Partidos e com as forças aliadas ao corporativismo, a mídia globo com o alto poder de manipular as massas populares que são levadas a discutir aquilo que não sabem por segmentos analfabetos, o PT e “sublegendas” apelidadas de partidos aliados e alugados, os espertos, canalhas, anarquistas, o intelectualismo lulista, se unem para emperrar o país.
Antônio Scarcela Jorge.

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