COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
O INTERESSE ULTRAPASSA O BOM SENSO
Nobres
Mais uma
interessado nas propostas escusas e negociatas como é padrão dos políticos
corruptos quando agora a corrupção ganha mais reforço neste país de achacadores
se coloca com as “mangas de fora” o Deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara
dos Deputados, uma manjada figura regrada no cenário político nacional
que por qualquer pretexto, é normal, rompe com o líder do PSF, partido do
Presidente Jair Bolsonaro. É por demais crítico e contraditoriamente cômica a
ação deste parlamentar. Deixando ao lado dessa figura o maior interesse dos
brasileiros é como enfrentar um colapso. Hoje, 94% do orçamento são para as
despesas obrigatórias. Os 6% restantes, destinados a gastos discricionários,
são insuficientes para cobrir os investimentos em saúde, educação,
infraestrutura e programas sociais. Ou seja, praticamente, não sobra nada para
Estado brasileiro induzir o crescimento econômico. Os gastos com a Previdência
crescem R$ 50 bilhões por ano e o sistema tem déficit, combinado dos sistemas
público e privado, equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Sucessivos
governos fizeram alterações no acesso aos benefícios previdenciários, mas
nenhuma mudança levou à autossustentação do regime. O déficit ocorre desde 1995
e aprofunda o rombo nas contas públicas. O Executivo está de mãos atadas, pois
não tem de onde tirar recursos para suprir as demandas da sociedade. O
desajuste fiscal poderá desembocar em depressão econômica. Ante o caos
anunciado, reformar a Previdência deixou de ser um projeto de governo, mas
necessidade imperativa para o país. Com as finanças desequilibradas,
dificilmente o país será ambiente atraente aos investidores nacionais e
estrangeiros. Ninguém aposta em quem está perdendo. O Brasil precisa, mais do
que nunca, reconquistar a confiança dos empresários e levá-los a tirar da
gaveta seus projetos de expansão. Assim, a roda da economia vai girar e as
oportunidades haverão de aparecer. O atual sistema de repartição, em que os
trabalhadores contribuem para garantir os benefícios a aposentados,
pensionistas, está desequilibrado. A taxa de natalidade caiu e a longevidade do
brasileiro aumentou cuja previsão o
Brasil estará ao lado das 10 nações com a população mais envelhecida no próximo
século. Para evitar o pior, Executivo e Congresso Nacional têm que centrar
forças e energias para concluir e aprovar a Proposta de Emenda Constitucional
que reforma o sistema previdenciário. Trata-se de responsabilidade coletiva, da
qual nenhum dos atores pode se afastar. Postergar as mudanças significa impor à
sociedade brasileira a implosão do sistema atual. O ministro da Economia, Paulo
Guedes, foi enfático em afirmar que o modelo atual está quebrado. O Legislativo
precisa correr contra o tempo e reconstruir a Previdência para a atual e as
futuras gerações. O presidente da Câmara, praticando o seu mais alto interesse,
junto com o Centrão um conjunto de Partidos e com as forças aliadas ao
corporativismo, a mídia globo com o alto poder de manipular as massas populares
que são levadas a discutir aquilo que não sabem por segmentos analfabetos, o PT
e “sublegendas” apelidadas de partidos aliados e alugados, os espertos,
canalhas, anarquistas, o intelectualismo lulista, se unem para emperrar o país.
Antônio
Scarcela Jorge.
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