COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
REFORMA INCONDICIO-
NAL DAS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS.
NAL DAS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS.
Nobres:
No momento que certos indivíduos
aqui no Brasil, dizem que é esta é a essência de democracia. Ficamos
estarrecidos em querer promover discussões sem embasamento empobrecido de
conhecimentos direcionado em coro dos espertos políticos esquerdistas lulistas naturalmente
como manobra popular. Se as democracias serão sempre em evidência os
aproveitadores se utilizam para determinar o contrário e assim desvirtuados a
democracia pode morrer interessa saber como surgiram, para investigar eventual
nexo entre o nascimento e o óbito. Em tese, a democracia enquanto forma de
governo existiu desde, aproximadamente, a formação das primeiras cidades. Era
praticada na Grécia antiga sob a forma de democracia direta. Entretanto por
ação dessa gente interesseira e sedenta do poder que se assentaram vem
acentuadamente desde o século passado, foi colocada ao lado da democracia, a
política liberal em diversos países do mundo que proliferaram as ditaduras
(comunismo, nazismo, fascismo, “franquismo”, “salazarismo”, “peronismo”, e no
Brasil o “getulismo”), que foram caracterizadas pela onipotência do Estado, ou
quase tanto. Todavia, a onipotência ao Estado revelou-se extremamente danosa,
com o que a palavra democracia passou a ter outra acepção, vale dizer, a da
única forma de governo apta a resguardar as liberdades públicas legítimas e os
direitos naturais. Contudo, as democracias modernas por serem inorgânicas, vale
dizer oriundas de revoluções, golpes de estado e, ademais, por estarem
escoradas no relativismo filosófico, nunca foram completamente assimiladas
pelas convicções dos povos. Acrescente-se que a decadência moral crescente dos
últimos séculos, afora a artificialidade intrínseca das repúblicas produzidas
em série no período, constituiu fator adicional de fragilidade e instabilidade
das democracias representativas ocasionadas naturalmente pela ambição, sede de
poder, imoralidade e amoralidade, sectarismos até no pretérito atuaram como
fatores de corrosão, embora a república democrática seja corrupta por natureza.
A democracia tem por essência na história dos Estados Unidos, todavia, em
outros países da América Latina não deram ênfase às regras não escritas e à
tolerância mútua como principais elementos de solidez do regime democrático
representativo. Os espertos distorceram em essencial. Agregaram a democracia com fator de direito e
mais direitos como enxerto populista, entre as quais se referem à polarização
surgida em torno de temas tais como o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo,
a lei de privacidade em instalações públicas (“Lei do Banheiro”), diferenças
religiosas e raciais que comprometeram a tolerância mútua. De fato, assuntos
que não comportam acordos ou compromissos acabam gerando tensões sociais que se
refletem na política em especial no Brasil que imperou o populismo lulista. Genericamente
não só no Brasil, manter a democracia nos países ocidentais parece difícil
exatamente porque a coesão ideológica pereceu há muito tempo, e, e as facções
em desacordo se acham cada vez mais aferradas a seus princípios. Em termos
globais realmente, hoje a democracias se acham ameaçadas não tanto por
revoluções armadas ou golpes de estado, mas por fatores de erosão que vicejam
nelas mesmas, oriundos dos antagonismos diversos existentes na sociedade, e,
que se transmitem para as posições políticas. Este clima, por sinal alimentou,
aqui, a pregação por parte da opinião pública se achava exasperada com a
situação do País, e não via esperanças nos partidos políticos. Provocado pelas
esquerdas em especial na América do Sul, tende o autoritarismo a descambar para
a tirania como se tem visto em várias partes do mundo (totalitarismo) como na
Venezuela, apoiados pelo PT e sua dama presidente a rainha da esculhambação é
esquemático, ainda por força institucional pelo domínio de anarquistas que
estão no poder entre todos os poderes da República, altamente comprometidos por
organizações corruptas. Por outro lado a sociedade ética resiste a este quadro
político patológico que deve ser evitado porque a suspensão do exercício de
certos direitos somente pode ser admitida, excepcionalmente, para curtos
períodos em que os maus indivíduos se aproveitariam da plena liberdade para
violar direitos alheios. Estas reflexões que, salvo fatores extraordinários, só
amadurecerão muito lentamente, irão determinar, no futuro, uma reformulação total
das instituições políticas que certamente ocorrerá.
Antônio Scarcela Jorge.
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