COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
AMADORISMO IMPRUDENTE
Nobres:
A essência
da democracia intendida pelo petismo uma religião e escola que segundo eles
foram responsáveis por inovações modernas no país. Não pensamos desta desastrada
forma onde elementos nocivos a sociedade se posicionaram como os senhores (com
licença da palavra) da verdade que no dicionário real não está vinculado aos
princípios éticos. Por este meio o país se retrocedeu, foi embora a moralidade,
se implantou genericamente a corrupção, surgiram vândalos que chegaram a poder
principalmente a Câmara dos Deputados transformando o plenário em discussões
que levam a “putaria” é expressão mais real que se pode expressar. Confundiram,
ou melhor, a democracia que de princípio é expressão dos direitos e deveres de
cidadania, em anarquia, folegarem, gaiatice, onde são seus donos. Envolveram segmentos
da sociedade pátria em todos os maus elementos. Como formalmente se estimada o
vínculo da comunicação era a pilastra do informar a população uma interação congênere
onde seus integrantes despertavam o estilo vocacional e imparcial em todos os
méritos. Mas hoje se torna a distorção implícita que ao longo dos anos foi
postergada aos interesses do corporativismo corrupto imperativo. Anos pretéritos
foi considerado informalmente como 4º Poder dada a importância relevante
daquela época. Neste contexto, o jornalismo tem compromisso não está vinculado
aos ventos passageiros da política e dos partidarismos. Sua agenda é, ou deveria
ser determinada por valores perenes: liberdade, dignidade humana, respeito às
minorias, promoção da livre iniciativa, abertura ao contraditório. Por isso os
verdadeiros jornalistas profissionais, obviamente, com formação acadêmica, às
vezes são vergalhados pelos que desenham projetos autoritários de poder. Por
interesse dos governos anteriores, riscaram da formação acadêmica. No contexto
o jornalismo sustentava a democracia não com engajamentos espúrios, mas com a
força informativa da reportagem e com o farol de uma opinião firme, mas
equilibrada e franca. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador
constrói a história. A apuração de mentira representa uma das mais graves
agressões à ética e à qualidade informativa. Prestem bem atenção! Matérias
previamente decididas em ambientes sectários buscam a cumplicidade da parcialidade
aparente. A decisão de ouvir o outro lado não é honesta, não se aguenta na
busca da verdade, mas num artifício que transmite uma máscara de isenção, uma
ficção de imparcialidade. O assalto à verdade culmina com uma estratégia
exemplar: repercussão seletiva. O pluralismo de fachada convoca pretensos
especialistas para declarar o que o repórter quer ouvir. Mata-se a notícia.
Cria-se a versão. A revalorização da reportagem, pautas próprias e o
revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades
estratégicas. É preciso atiçar o leitor com matérias que rompam a monotonia do
jornalismo de registro. Menos aspas e mais apuração. Menos Brasília, menos o
Estado do Ceará, seja mais real. Construir cenas imorais, pejorativa, lacônica,
redigir textos sem sentido não é parte da verdadeira imprensa.
Antônio Scarcela
Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário