quarta-feira, 29 de maio de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA 29 DE MAIO DE 2019


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
AMADORISMO IMPRUDENTE

Nobres:
A essência da democracia intendida pelo petismo uma religião e escola que segundo eles foram responsáveis por inovações modernas no país. Não pensamos desta desastrada forma onde elementos nocivos a sociedade se posicionaram como os senhores (com licença da palavra) da verdade que no dicionário real não está vinculado aos princípios éticos. Por este meio o país se retrocedeu, foi embora a moralidade, se implantou genericamente a corrupção, surgiram vândalos que chegaram a poder principalmente a Câmara dos Deputados transformando o plenário em discussões que levam a “putaria” é expressão mais real que se pode expressar. Confundiram, ou melhor, a democracia que de princípio é expressão dos direitos e deveres de cidadania, em anarquia, folegarem, gaiatice, onde são seus donos. Envolveram segmentos da sociedade pátria em todos os maus elementos. Como formalmente se estimada o vínculo da comunicação era a pilastra do informar a população uma interação congênere onde seus integrantes despertavam o estilo vocacional e imparcial em todos os méritos. Mas hoje se torna a distorção implícita que ao longo dos anos foi postergada aos interesses do corporativismo corrupto imperativo. Anos pretéritos foi considerado informalmente como 4º Poder dada a importância relevante daquela época. Neste contexto, o jornalismo tem compromisso não está vinculado aos ventos passageiros da política e dos partidarismos. Sua agenda é, ou deveria ser determinada por valores perenes: liberdade, dignidade humana, respeito às minorias, promoção da livre iniciativa, abertura ao contraditório. Por isso os verdadeiros jornalistas profissionais, obviamente, com formação acadêmica, às vezes são vergalhados pelos que desenham projetos autoritários de poder. Por interesse dos governos anteriores, riscaram da formação acadêmica. No contexto o jornalismo sustentava a democracia não com engajamentos espúrios, mas com a força informativa da reportagem e com o farol de uma opinião firme, mas equilibrada e franca. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história. A apuração de mentira representa uma das mais graves agressões à ética e à qualidade informativa. Prestem bem atenção! Matérias previamente decididas em ambientes sectários buscam a cumplicidade da parcialidade aparente. A decisão de ouvir o outro lado não é honesta, não se aguenta na busca da verdade, mas num artifício que transmite uma máscara de isenção, uma ficção de imparcialidade. O assalto à verdade culmina com uma estratégia exemplar: repercussão seletiva. O pluralismo de fachada convoca pretensos especialistas para declarar o que o repórter quer ouvir. Mata-se a notícia. Cria-se a versão. A revalorização da reportagem, pautas próprias e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades estratégicas. É preciso atiçar o leitor com matérias que rompam a monotonia do jornalismo de registro. Menos aspas e mais apuração. Menos Brasília, menos o Estado do Ceará, seja mais real. Construir cenas imorais, pejorativa, lacônica, redigir textos sem sentido não é parte da verdadeira imprensa.
Antônio Scarcela Jorge.


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