COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
EDUCAR O CONTRASSENSO
Nobres:
Deixando
o momento em curso em que se protestou pelos segmentos de manobra popular no
Brasil numa clara evidência que a Educação promoveu um completo analfabetismo
em todos os elementos e por esta razão sóbria e racional da sociedade ética do
país fazendo necessário se ter clareza das prioridades efetivas da educação,
que vão desde a implementação da Base Nacional Comum Curricular, até as
definições das regras de financiamento do ensino básico, passando pela
valorização e qualificação dos professores para enfrentar os novos desafios da
educação. Não será discutindo a reintrodução do criacionismo nas escolas ou
impondo controles ideológicos nas escolas e universidades que vamos evoluir na
superação dos desafios gerados. Também não serão desmontados os sistemas de
informações que se conseguirão esconderem as deficiências. Carecemos de uma
definição clara de prioridades efetivas, introduzidas a partir de um
diagnóstico sério, e de estratégias eficazes para persegui-las, ao invés de se
perder em discussões tolas. Os governos, pelos seus processos rígidos de
contratação, têm dificuldades de promover as mudanças necessárias. Se não
mudarmos a lógica de gestão pública podemos perder a capacidade de absorver os
ganhos que as novas tecnologias são capazes de gerar. Precisem refletir em
métodos específicos de contratação no setor educacional para que possam
absorver os novos desenvolvimentos na formação de nossos jovens. Os municípios
pequenos e pobres devem contar com apoio a estratégias de absorção dos novos
métodos que sejam desenvolvidos nacionalmente, por meio do ministério da
educação ou das secretarias estaduais, pois não contarão com pessoal
qualificado para forçar a introdução desses métodos. Se isso não for feito, as
desigualdades regionais e entre espaços deverão se elevar. Ou seja, os governos
também precisam se ajustar. Outra fonte de obstáculos à absorção da revolução educacional será a
qualificação dos professores e gestores do segmento, principalmente no setor
público. Isso significa que tanto estabelecimentos públicos como privados
precisam ter condições de recorrerem a consultores externos para acelerarem
seus processos de transformação. No setor privado isso depende de visão dos
gestores. Mas no setor público a alocação dos recursos entre as diversas
rubricas orçamentárias pode fazer a diferença. Os poderes Executivos e Legislativos
precisam estar mais cientes dessa necessidade. A pressão do público,
principalmente pais, e da imprensa livre nesse sentido é essencial. Os
desenvolvimentos tecnológicos estão aí para ajudar educação. Falta agilidade
para introduzi-los no sentido de desgarrar no sentido racional em todos os
rudimentos.
Antônio Scarcela Jorge.
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