COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
HORIZONTE COSTUMEIRO
Nobres:
São
dignas as considerações de um homem de pouco saber com o traço de político aqui
na região que considera não compreender e mais intender as peripécias da
política, principalmente das esquerdas brasileira, como “pano de fundo” se
apresenta o corrupto Lula como o cenário desses desejos safados que no momento
o país vivencia o constrangimento. Neste aspecto peço permissão por ser
“impertinente” a me alongar e expor por os mínimos detalhes no sentido de
descrevê-los com exatidão. Mas o pior tem segmentos nocivos em um segmento que
se acostumou a vivenciar o roubo através de uma Lei que acata o
superfaturamento compartilhado com o Lula. Mesmo antes de prever o ocaso do
petismo esses artistas lançaram um manifesto que se posicionavam contra o então
candidato à presidência Jair Bolsonaro assinado por mais de 300 intelectuais e
artistas, incluindo Alice Braga, Caetano Veloso, Camila Pitanga, Drauzio
Varella, Miguel Reale Jr., Fernando Morais, Laerte e Maria Gadu. O
texto inseria o descalabro: “Por isso, estamos preparados para estar juntos na
sua defesa [da democracia] em qualquer situação, e nos reunimos aqui no chamado
para que novas vozes possam convergir nisso. E para que possamos na soma da
nossa pluralidade e diversidade, refazer as bases da política e cidadania compartilhadas
e retomar o curso da sociedade vibrante, plena e exitosa que precisamos e
podemos ser”. Intelectuais e artistas brasileiros se manifestam com frequência.
Em janeiro, um grupo formado por artistas de TV, como Herson Capri e Bete
Mendes, criticou o julgamento de Lula. Em março, mais de 400 artistas, juristas
e intelectuais, caso de Fábio Konder Comparato, Marieta Severo, Martinho da
Vila e Dira Paes, defenderam a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva. Em
abril, mais de cem artistas e intelectuais assinaram um manifesto contra a
prisão de Lula. Entre os signatários estavam Andrea Beltrão, Luiz Carlos
Barreto e Laís Bodanzky. Já em julho, Chico Buarque, Gilberto Gil e Beth
Carvalho cantaram, no centro do Rio de Janeiro, a favor do ex-presidente
petista durante o Festival Lula Livre. Perguntamos: - por que isso acontece -?
Por que tantos intelectuais e artistas são alinhados às pautas de esquerda? Ser
a corrupção intelectual se espelha como sempre as vozes desses artistas não
obtiveram receptividade e a resposta veio através das urnas na eleição
presidencial com a vitória de Jair Bolsonaro. Existem também artistas e
intelectuais em que a canalha esquerdista chama de direita, e duas as escolhas
que não usam da ideologia anárquica, obviamente sem identidade partidária,
cremos, são legítimas. Nos últimos anos, alguns alcançaram um alto grau de
repercussão em suas posições, por exemplo, os músicos Lobão e Roger Moreira e a
atriz Regina Duarte. Até mesmo Jair Bolsonaro conta com apoiadores no meio:
Amado Batista, Alexandre Frota, Eduardo Costa, Danilo Gentili e Gusttavo Lima. Mas
os artistas e intelectuais ainda são minoria. Talvez seja pelos riscos que os
artistas correm quando tomam qualquer posição. A cantora Anita, por exemplo,
ficou no centro de uma controvérsia após começar a seguir nas redes uma velha
amiga que apoia Bolsonaro. Ela apareceu num primeiro momento dizendo que não
estava interessada em dar opinião e depois apesar da declaração inicial aderiu
à campanha anti-Bolsonaro. É o fenômeno da patrulha ideológica: personalidades
são instadas pelos manifestantes a tomarem posições políticas, mesmo que isso
aconteça muitas vezes a contragosto. Até hoje os esquerdistas usam na mesma
manjada retórica quando empreendem as seguidas manifestações de rua, quando
deturbam os números de adeptos nas manifestações, dados estatísticos, os
objetivos são direcionais, usam do padrão da inverdade, aqui e alhures, nas
tribunas das casas legislativas tanto faz no âmbito da união, estados e
municípios. “a cantiga da perua” é uma só. Da USP, os adeptos da esquerda
dominam o cenário. A adesão da intelectualidade à esquerda é um caso claro de
corrupção: - é uma forma de corrupção - que ao contrário daquela com a qual o
brasileiro está mais que habituado, com a prática pela classe política e noticiada
diariamente nos jornais é pouco discutida, ou talvez sequer notada. Não se a
discute de maneira franca e responsável, porque os seus agentes são,
precisamente, os que detêm o monopólio do discurso público. É quem são eles
quem em regra geral, têm os meios e a legitimidade social para analisar,
debater e, por fim, denunciar os problemas brasileiros. Neste aspecto existem
parâmetros sobre a corrupção intelectual e a tradicional: no primeiro caso, os
intelectuais não são beneficiados. Eles são, ao mesmo tempo, os corruptos, os
corruptores e, paradoxalmente, as primeiras vítimas do fenômeno, defende, e
prossegue: ao contrário da corrupção político-econômica, essa corrupção não
traz benefícios senão apenas ilusórios, para o corrupto, mas, ao contrário,
corrói aquilo que ele tem de mais precioso: a sua inteligência, a sua razão, a
sua consciência moral. A partir daí, o dano causado pela corrupção em questão
alastra-se avassaladoramente, de maneira ondulatória, debilitando a cultura
como um todo. Fazem ainda esquecer junto ao povão de pouca memória um segmento
condutor “a qualquer coisa e não se expressa coisa nenhuma fatos como o
Mensalão e o Petrolão foram a expressão, na política, da hegemonia que a esquerda
conquistara na cultura. São democratas e apoiam as ditaduras comunistas,
enganadores por lástima. Vejam por exemplo, que a ditadura comunista comandada
por Stalin já havia mandado até então milhões de dissidentes e inimigos do
regime aos campos de prisioneiros na Sibéria, porém ainda havia intelectuais
dispostos a defendê-la. Um deles era o filósofo Jean-Paul Sartre, que chegou a
dizer que não ficava envergonhado com os gulags soviéticos. "Nós podemos
ficar indignados ou horrorizados diante da existência desses campos de
concentração soviéticos. Até que nós podemos até ficar obcecados por eles, mas
por que eles deveriam nos constranger, segundo os defensores esquerdistas,
anárquicos e fuleiros que habitam por aqui. Mais um modelo: com as afirmações
que desnortearam a cena pretérita da história podre do esquerdista e ditador Sartre
não parou por aí: “Um regime revolucionário deve descartar certo número de
indivíduos que o ameaçam, e não vejo outro meio para isso, a não ser a morte.” Quando
observamos as atitudes dos intelectuais em política, a primeira impressão é a
de que elas se parecem com as dos não intelectuais. A mesma miscelânea de
informações incompletas, preconceitos tradicionais e preferências mais
estéticas do que racionais se manifesta tanto nas opiniões de professores ou
escritores quanto nas de comerciantes ou industriais. O comunismo se
desenvolveu a partir de uma doutrina econômica e política, em uma época em que
declinavam a vitalidade espiritual e a autoridade das igrejas. O fervor que, em
outras épocas, poderia se exprimir em crenças propriamente religiosas tomou
como objeto a ação política que o profetismo marxista traz em si a condenação
daquilo que é e esboça uma imagem do que deve ser e será, e escolhe um
indivíduo, ou um grupo, para vencer o espaço que separa o presente indigno do
futuro fulgurante. Esses artistas buscam a perfeição estética, seja na beleza
dos quadros que pintam ou nos versos que escrevem. Politicamente e ideologicamente,
o mais próximo disso é a utopia comunista, que promete um mundo igual, sem
pobreza e desigualdade. Eis o fator de sedução do comunismo. Enquanto o
comunismo é bonito no papel, a democracia é complicada, difícil e sempre será
imperfeita difícil para a classe artística, preocupada com a perfeição teórica,
compreender e adotar com entusiasmo. Mas, sem dúvida, o único sistema que dá a
liberdade para estes mesmos artistas e intelectuais executarem seu trabalho e
sua arte. Continue a pressão e como sempre não dará resultado nenhum. Diz um
adágio próprio do dito popular O pior cego é o que não enxerga.
Antônio Scarcela Jorge.
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