domingo, 7 de janeiro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 7 DE JANEIRO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ENCARGO E NOBREZA.

         Nobres:
        A nossa missão vocacional do grau de formação acadêmica na área de jornalismo, embora nos sagrem as estradas por onde percorrem as informações nem sempre foram pavimentadas. Nós que somos jornalistas muito pelo contrário, tivemos ao longo do tempo que convivermos com a poeira e com os obstáculos desse caminho e ainda há muito chão pela frente. Nesse repto, não pode a imprensa percorrer uma via de mão única com a missão de transportar somente as decisões do poder até a sociedade. Em vez disso, também é papel da comunicação como um todo, conduzir a voz da população até os gestores públicos. Além disso, incluímos obviamente a internet onde todos podem ser redatores ou editores, isso faz com que haja muita noticia mal escrita ou até sem fundamentos reais. Por este lado, existem casos já comprovados, que antes de um fato ser totalmente confirmado, ele já foi publicado e alterado inúmeras vezes e, se não houver um acompanhamento mais de perto, a sensação que se tem é que a mesma notícia de antes, já não é mais a mesma notícia de agora. Neste contexto, há quem defenda que é exatamente isso que faz da Internet um veículo interessante e corrigível em qualquer momento. Por outro lado, as redes sociais fincadas pela internet é forma de participação, meio de expressão, ferramenta, veículo de informação e entretenimento. No entanto, as maravilhosas conquistas são exibidas e transcorrem na tela de um monitor. Sua rival em velocidade e formato é a TV. Dessa maneira, a estrutura, a forma, a qualidade e o modo como uma tecnologia se desenvolve é o que faz com que o veículo se mantenha no mercado, ou seja, extinto, em função de algo mais inovador ou mais promissor. Por isso, é importante entender as qualidades, as funcionalidades e as diferenças de toda forma de comunicação. É lamentável que nessa aldeia de cultura, dê importância a esses denominados jornalistas que “se formam” por alguns dias e são eleitos na área, por certas instituições aliadas a sacanagem e o modernismo que desmoraliza o padrão ético, coisa proibida na era do lulismo, onde “a sua santidade” dimensionou o paternalismo anárquico próprio de uma geração de quantidade em atenção a péssima qualidade de conhecimentos que antes, era próprio das universidades. Neste contexto, voltamos a direcionar a partir do viés da instantaneidade do jornalismo se consolidada como o mais confiável. “embora a notícia já não esteja assim tão fresca”, pelo menos ela tem o dever moral e ético de ter sido devidamente apurada e lapidada, graças à Internet que já adiantou o serviço. Contudo, essa condição aumenta ainda mais a nossa responsabilidade e do papel do jornalista. Historicamente, apesar de disfunções havidas e ainda existentes, sempre foi essencial. Se a construção da sociedade, como acontece hoje e como é desejada amanhã, tem repouso nos pilares da democracia, esta, por sua vez, se estruturou igualmente resistente através dos jornais e do rádio a maior fonte de disposição no interior do Estado onde suas diretorias alcancem os objetivos comuns da comunicação.
Antônio Scarcela Jorge.

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